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Feliciano manda prender garotas por beijo em culto

Yunka e Joana disseram que se beijaram
em protesto contra homofobia do pastor
O deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) mandou a Guarda Municipal prender no domingo à noite as estudantes Joana Palhares (na foto à direita), 18, e Yunka Mihue, 20, por estarem se beijando durante um show-culto na avenida da praia de São Sebastião, no litoral paulista. [Veja vídeo abaixo]

A plateia de evangélicos aplaudiu quando Feliciano disse que “essas duas precisam sair daqui algemadas”. E foi o que ocorreu.

"Os guardas me levaram para debaixo do palco, onde fui agredida por três deles e ainda levei dois tapas na cara", disse Joana.

Yunka afirmou ter se sentido impotente quando viu sua amiga sendo agredida e nada pôde fazer.

Joana passou por exame de corpo delito. Ela tinha hematomas nas pernas e braços.

Daniel Galani, seu advogado, disse que vai formalizar denúncia contra Feliciano. "Foi uma afronta gravíssima aos direitos humanos e ao direito à livre expressão."

Na delegacia, as garotas afirmaram que se beijaram em protesto contra a homofobia de Feliciano e de evangélicos. Falaram que casais heterossexuais também se beijaram durante o culto.

Depois da detenção das garotas, Feliciano disse para a plateia que ignorassem as provocações de “cachorrinho”. "Ignorem, ignorem. Cachorrinho que está latindo é assim, você ignorou, ele para de latir."

No Twitter, disse que as estudantes estão se fazendo de vítimas. "Indivíduos invadem o culto, desrespeitam crianças, idosos, agridem as autoridades, chutam os policiais, e por fim dizem ser vítimas?"

Em entrevista, as duas garotas afirmaram que não se arrependem de nada e que fariam tudo de novo.

Vídeo mostra momento da detenção


Com informação do Youtube e das agências.





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março de 2013

Marco Feliciano


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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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