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Igreja quer veto a enterro de cão junto com dono em cemitério

d. Odilo Sherer
Para d. Sherer, colocar animais em jazigo de
pessoas é depreciar a dignidade humana
A Igreja Católica está pressionando os políticos de São Paulo para que não seja aprovado o projeto de lei da Câmara Municipal que autoriza o sepultamento de cães e gatos, entre outros animais de estimação, em jazigos onde já se encontram os restos mortais de seus donos.

O arcebispo de São Paulo, d. Odilo Sherer (foto), já teve um encontro com o prefeito Fernando Haddad (PT), a quem caberá sancionar (ou não) o projeto de lei, caso seja aprovado.

Sherer argumentou que sepultar animais junto com pessoas pode deflagrar um processo de depreciação da dignidade humana, colocando os bichos de estimação no mesmo patamar, “o que seria inaceitável”.

O projeto de lei já foi aprovado em primeira discussão e agora aguarda nova e última apreciação. Seus autores são os vereadores Roberto Tripoli (PV), na foto abaixo, e Antonio Goulart (PSD).

Para esses vereadores, as pessoas consideram os animais de estimação como parte de sua família.

Roberto Tripoli
Tripoli: Família pode
usar jazido como quiser
Diz a proposta de lei: "Quando um deles [animais] vem a falecer, além do extremo sofrimento da perda, as pessoas em geral se desesperam sem saber para onde destinar o cadáver".

Tripoli disse que o assunto não é da alçada da Igreja, porque o jazigo é um espaço privado, e a sociedade pode utilizá-lo também para sepultar seus animais queridos.

"A pessoa que compra o espaço pode usá-lo como quiser”, disse. “Se quiser enterrar um cachorro ali, qual é o problema?”

A cidade tem cemitérios e crematórios particulares destinados a bichos domésticos, mas, segundo Tripoli, eles cobram taxas altíssimas.

O prefeito Haddad ainda não manifestou sua opinião.

Com informação do Estado de S.Paulo.





Muçulmano diz que abate ‘prima pelo bem-estar’ do animal
novembro de 2011

Abate religioso

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