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Psicanalistas tratam de alcoólatra como se ele fosse fanático religioso

O tratamento administra "choque de humanidade", libertando o paciente do seu deus
 

Os psicanalistas Antônio Alves Xavier e Emir Tomazelli cuidam de alcoólatra como se fosse fanático religioso porque, segundo eles, se trata de pessoa que se acha poderosa e se entrega ao seu ídolo, a bebida, para se sentir onipotente.

“Ele [o alcoólatra] transforma a bebida em substância divina”, disse Xavier em entrevista à Folha de S. Paulo. “Ao beber o 'deus álcool', comunga com essa substância e acredita que vira deus, não tem que enfrentar as limitações e frustrações de ser humano.”

A exemplo do fanático
religioso, o alcóolatra
não reconhece o outro
IMAGEM: REDE SOCIAL

Xavier e Tomazelli abordam essa questão no livro "Idealcoolismo" (Casa do Psicólogo, 282 págs.), que resume a experiência dos dois no tratamento de mais de 5.000 pessoas ao longo de dez anos.
Para Xavier, o alcoolismo é como se fosse uma religião degradada, religião de fanáticos. “Não há uma distância entre o crente e seu deus”, disse.

“Quando alguém toma a si próprio ou a alguma coisa existente no mundo como deus, cria uma religião degradada.”

Fazendo um paralelo com o fanático religioso, Tomazelli disse que o alcoólatra “deixa de ser humano”. “Ele perde a sua parte ética porque fica submerso em sua individualidade, sem considerar o outro.”

Os psicanalistas afirmaram que tratam o alcoólatra com “choque de humanidade”, fazendo que entenda que o ser humano é frágil e limitado.

É um trabalho difícil, disse Tomazelli, porque o alcoólatra tem de aceitar pequenas doses diárias da realidade, em substituição à euforia proporcionada pela bebida ou outra droga.

No caso do fanático religioso, a droga é Deus.

> Com informação da Folha.

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