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Anatomista alemão usa cadáver para criar crucifixo

Hagens usa cadáver na criação de crucifixo
O artista desenvolveu uma técnica de plastificado de corpo
O alemão Grunther von Hagens usou um corpo humano para criar um crucifixo, no que promete  ser a mais polêmica obra do artista. Ele desenvolveu uma mumificação que consiste em injetar um líquido plástico nos ossos, nervos e vasos sanguíneos cadáveres. Trata-se de uma plastificação. O artista usa corpos doados.

Hagens informou que dedicou seis anos na elaboração desse crucifixo, desde o planejamento. Contou que usou uma árvore do seu quintal para construir a cruz.

O Cristo plastificado será apresentado pela Channel 4, rede britânica inglesas, na programação da Semana Santa. Até agora, não houve protesto de religiosos.

Hagens é conhecido como “Dr. Morte”. Recentemente ele disse que o seu tempo está se esgotando e por isso cuida de antigos projetos, como o crucifixo. O artista sofre do Mal de Parkinson.

Os cadáveres plastificados já estiveram em exposição no Brasil.

O plastificador da morte


Grunther von Hagens e uma de suas obras
O artista tem percorrido o mundo com a sua polêmica obra
Com informação das agências.

Grã-Bretanha libera filme das fantasias de santa com Jesus.
fevereiro de 2012

Arte e religião.

Comentários

Isso não deveria ser enquadrado como vilipêndio de cadáver?

Isso é muito esquisito. E nojento. E macabro.

Eca...
Israel Chaves disse…
É interessante os resultados obtidos através dessa técnica para vermos como funcionam os músculos, como no exemplo da foto na matéria do sujeito dando um chute no ar. Com a pele por cima, deixamos de ver muita coisa interessante sobre a anatomia.
Lembro de ter visto numa matéria na internet uma exposição com essa técnica, que usava corpos de animais (talvez até tenha sido coisa desse artista, não sei dizer), e uma das obras mais legais que achei era um cavalo plastificado nesse mesmo estilo do cara do chute. Muito interessante ver a musculatura dele, como funciona, os tendões, etc. Dá para ver certinho o trabalho realizado quando ele se movimenta.
Fazer a mesma coisa com humanos é a mesma coisa do que com o cavalo, ao meu ver. O sujeito está morto, é só um pedaço de carne; se o corpo foi doado para a ciência/arte/whatever, não sei porque alguém teria do que reclamar. Ele se torna mais útil assim, servindo de exemplo anatômico, do que apodrecendo num caixão.

Já o cadáver crucificado, sei lá qual a intenção do artista... Não vejo muito sentido nisso.
Anônimo disse…
Na boa, abominei isso.
Até eu faria um protesto, mesmo sem ser cristão.
Ed disse…
Velho nojento.
Mas, se é legal, fazer o quê?
Perseguí-lo?
Juliano Correa disse…
Pelo pouco que entendo de arte contemporânea, o artista não tem interesse em delimitar sentido. A percepção do valor artístico é subjetiva e depende de quem aprecia a obra muito mais do que das possíveis intenções do artista. Obviamente todo artista tem um conceito para suas obras, mas a relevância disso está circunscrita à escolha de materiais, cores, objetos, técnicas etc. Parece-me que, conhecendo as outras obras do mesmo artista, o conceito parte da ideia de desmistificar o corpo e expô-lo de maneira que integre a visão científica e a percepção humana da vida e da morte. Talvez, considerando que o artista percebe ele mesmo a proximidade da morte, já que tem uma condição neurológica progressiva irreversível, isso influencie muito o trabalho dele. Enfim, consegui apresentar o argumento sem ser chato? rs.
Juliano Correa disse…
O uso de corpos como algum tipo de arte não é novidade. A diferença é que, por muito tempo, este uso foi privado das autoridades clericais e por motivos religiosos. Em tempos modernos, o uso de cadáveres fora de cerimônias religiosas acaba sendo, de certa forma, permitido. Vejam as múmias de Lênin, Mao Tsé Tung e, mais próximo da gente, de Eva Perón (embora esta última tenha ficado exposta por poucos meses, na época da sua morte e embalsamamento).
Este link da National Geographic - http://ngm.nationalgeographic.com/2009/02/sicily-crypts/gill-text - mostra que, ainda hoje, cadáveres quimicamente tratados são expostos com intuitos religiosos e, ou, artísticos. Desta forma, não consigo imaginar algo que desabone o valor da obra de Von Hagens. O culto ao corpo, seja ele religioso ou artístico, é manifestação intrinsecamente humana, quase que natural das diversas sociedades e em diversos períodos da história.
Vilson disse…
Quantos moralistas, ninguém matou ninguém, é só um maldito cadáver.
Exatamente, é um maldito CADÁVER!
Anônimo disse…
o crusifixo representa a morte, existem outras maneiras de representar Deus, caro Roberto Lopes o padre Wilson Salazar costuma o tempo amedromtar fiéis sobre o "apocalipse", isso é uma afronta aos direitos humanos.
Anônimo disse…
duvido que se sustente a alegação dele que "todos os cadáveres são de pessoas que autorizaram em vida" por motivos de " aumentar o conhecimento de anatomia" e blá blá blá.... A polícia devia urgentemente investigar este sujeito. Difícil acreditar que alguém doasse o próprio corpo pra uma palhaçada.

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