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CRP dá 30 dias para que psicóloga deixe de fazer proselitismo religioso

Marisa Lobo mistura a sua fé com a psicologia, fala de Freud (que era ateu) e da cura por intermédio de Jesus


O CRP (Conselho Regional de Psicologia) do Paraná deu prazo de 30 dias para que a psicóloga Marisa Lobo deixe de fazer na internet proselitismo religioso e manifestações preconceituosas contra a homossexualidade.

Marisa dá entrevista e se apresenta nas redes sociais como “psicóloga cristã”. No Twitter, ela diz ser, além de psicóloga, pregadora e teóloga.

Em seu site profissional, o Psicologia Cristã, ela mistura sua fé com a profissão: fala de Freud (que era ateu) e do poder de cura de Cristo. 

Seu blog, onde consta o número do registro profissional da “dra. Marisa Lobo”, publica conteúdo contra o casamento entre homossexuais, entre outros temas, dando destaque aos discursos preconceituosos de deputados evangélicos.

               'Psicóloga cristã' não crê
               estar ferindo o código de
               ética da sua profissão

O blog Nação Pró-Família relata como tem sido a “perseguição religiosa” a Marisa pelo Conselho de Psicologia.

O Nação Pró-Família é anônimo, não revela o nome de seu autor, mas informa ter sido criado a pedido do deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para defender a realização de “um plebiscito onde a nação tenha o direito de decidir sobre o casamento gay”.

O blog reproduz a foto de Marisa com uma Bíblia nas mãos diante da sede do CRP, o que parece ser uma provação infantil. 

A foto foi tirada no dia 9, quando a psicóloga recebeu a advertência de que o código de ética da profissão não permite qualquer tipo de proselitismo religioso nem manifestação que possa ser interpretada como homofóbica.

O blog diz que, no Conselho, Marisa foi informada por duas fiscais de que foi denunciada por pessoas que se sentem incomodadas por ela se declarar uma "psicóloga cristã". Para a psicóloga, essas pessoas são  “ativistas gays, usuários de maconha e ateus”.

“Me senti perseguida, ouvi coisas absurdas, uma pressão psicológica que, se não tivesse sanidade mental, eu teria me acovardado e desistido de minha fé", disse a psicóloga, segundo o blog.

Entre “as coisas absurdas” que Marisa teve de escutar, segundo o blog, estão as seguintes frases das fiscais:

"Você não pode se dizer cristã e psicóloga ao mesmo tempo, é ferir o código de ética."

"Você não pode dizer que Jesus cura, sendo psicóloga."

"Você não pode se dizer psicóloga e cristã, guarde sua fé pra você, não tem direito de externar para mídia."

"Você não pode dar declarações que induza pessoas a acreditar que seu Deus cura, como faz em seus sites e blogs."

"Você não tem direito de dizer em público que ama gay, mas quer ter um filho hetero."

Marisa disse às fiscais que não usa a religião no tratamento de seus pacientes. “Não tenho nenhuma reclamação [de pacientes] no conselho em 15 anos.”

A psicóloga – sempre segundo o blog Nação Pró-Família – quis saber das fiscais se estavam pedindo para que ela negasse a Deus para poder continuar a exercer a profissão. A resposta das fiscais foi "não", mas acrescentaram que ela, como profissional, não pode misturar religião com psicologia.

Marisa disse que prefere ser cassada a negar a sua fé. Uma das fiscais sugeriu: "Você não precisa ser cassada, porque pode abandonar a psicologia".

O prazo para que a psicóloga deixe de fazer proselitismo religioso começou a correr no dia 9.

Mais pregadora
que profissional
da psicologia




Comentários

Valdo disse…
Não sei em que faculdade ela estudou. Mas a culpa pode não ser da faculdade e sim de um mal profissional.
Se houver algo de errado com a faculdade, isso é assunto pro MEC. Mas o problema aqui é a atitude anti ética dela em usar a psicologia pra dar endosso as posições religiosas dela.
E sim, ela deveria perder o registro no conselho de classe sim. nesse caso o CRP Conselho Regional de Psicologia.
Paulo Lopes disse…
O blog transformou os comentários do Valdo no post Ninguém pode usar a psicologia para endossar ideias religiosas.
Anônimo disse…
A questão é que as opiniões dela estão ultrapassando os limites do consultório dela. Suas opiniões extremamente homofóbicas e preconceituosas estão aí na mídia, ao alcance de qualquer um, paciente ou não. Essa decisão do CRP nada tem a ver com "calar quem vai contra o sistema".
Anônimo disse…
CAÇADA é com Ç. Por favor.
Michelle disse…
Anônimo (29 de fevereiro de 2012 20:36)

Cassar no sentido de invalidar se escreve com "ss"
Jaqueline disse…
Essa embusteira tem que ser processada por esse vexame todo... uma golpista sensacionalista... fazendo melodrama para arrancar alguma vantagem... sem caráter e ética... desprezível...
Anônimo disse…
O discurso da psicóloga é do ponto de vista profissional, CRIMINOSO e IMORAL, assim como do ponto de vista científico É CHARLATÃO E FRAUDULENTO. Inexiste cura para o que a psicologia chama NEUROSE; o máximo que se pode obter é certa estabilização do quadro de humor depressivo e ansiedade, e geralmente com a ajuda de medicamentos. Isso porém é papel da psiquiatria. O trabalho do psicólogo é ajudar o próprio paciente A COMPREENDER E ELABORAR seus conflitos; não curá-lo supostamente de coisa alguma. Inexiste essa "doença" psicológica, que pastores geralmente analfabetos científicos, e essa óbvia espertalhona propagam CRIMINOSAMENTE curar. Do ponto de vista da ciência psicológica, é a personalidade que precisa de apoio; portanto o contrário do que pretende falsamente a religião e a embusteira pseudo-profissional, que É A DESPERSONALIZAÇÃO. Deveria inclusive, força de Lei, caso vivêssemos num país sério, submeter-se ela própria à terapia psicanalítica; a fim de ser identificado qual o conflito básico que essa terrorista ideológica padece; o qual motiva nela esse delírio messiânico e salvacionista. Julga estar acima da religião dos demais psicólogos que deixam sua fé ao foro íntimo; "sente-se" imbuída de algum "chamado divino"; para pregar "Deus" nos Conselhos Acadêmicos e Profissionais da Psicologia? É uma Profetisa ou ou uma PARANÓICA?
Pra mim não passa de uma oportunista, carreirista, paga e financiada por vendilhões como Marco Feliciano, sustentada por acobertadores de traficantes, uma teúda e manteúda dos lobos em pele de cordeiro; faz parte claramente de um lobby panfletário, segregacionista do conjunto nazistóide dos neopentecostais que pretendem transformar o Brasil num regime de talebãs evangélicos! Ministério Público, olho vivo! E Freud NELA!
Anônimo disse…
Tão linda e tão alienada...
Blog disse…
Em resposta, a quem diz que Deus embora seja contra a morte ele destruiu Sodoma e as cidades circunvizinhas e destruiu a muitos no diluvio, Quero dizer que, Deus tem todo direito de fazer o que fez por ser ele o dono da vida mantenedor dela. É como alguém ser dono de um carro e decidir por destruí-lo, ninguém pode ser contra pois o carro é dele, assim é Deus no tocante a ter punido com a morte as pessoas mencionadas.
Anônimo disse…
Então seu deus é um monstro, pois ele promoveu a morte de muitos e muitos inocentes junto, nos surtos de matanças dele. Mulheres, crianças, homens, vai tudo pro saco, inclusive por motivos bem idiotas como zombar de um careca.
E ser dono de algo não lhe da o direito moral nem judicial de matar. Você tem animais, por exemplo? Se acha no direito de mata-los só por serem seus?
Esse seu tipo de pensamento é psicótico e perigoso, é uma das coisas mais monstruosas do pensamento fanático.
Anônimo disse…
apoio essa psicologa ela é porreta mesmo essa viadagem que hoje esta asolta no nosso pais é um absurdo. será que ela nao tem o direito de se livre expressão?
Anônimo disse…
Anônimo18 de fevereiro de 2012 14:48

Me indica o nome dessa milagreira ai, tenho uma perna amputada abaixo do joelho e quero que cresça uma nova, desde já obrigado.
Paulo disse…
O senhor poderia fornecer fontes científicas para as suas afirmações. Ou elas não passam de wishful thinking de um crente?
Unknown disse…
Michele, há duas formas de analisarmos o mal. Primeiro, um mal natural: catástrofes, terremotos, pestilências, etc. e tal. Segundo, o mal moral: resultado do egoísmo humano, o desejo de dominação e poder. Se existe o egoísmo humano, existe uma incapacidade de olhar para si-mesmo. Este é o problema moral. Um homem que carrega um cadáver e desconhece a razão final. Quais os resultados morais que o niilismo trouxe para a humanidade? A não ser uma confusão moral na cabeça das pessoas. Se o bem e o mal for parte do mesmo pacote, posso matar uma família inteira sem sentir culpa. Afinal, somos bons e maus. E não há diferença nisso, posso até justificar meus atos ou quem sabe dominar as pessoas e matá-las a preço dos meus interesses. Fato que alguns religiosos ou ateus estão suscetíveis. Pois ateu ou crente, todos estão inseridos no jogo absurdo que é o viver. A religião não pode ser discutida, ela é vida vivida e não pensada. Não está atrelada ao raciocínio humano. É uma retirada do mundo, a busca para entendermos o si-mesmo. Nada é pior do que fazer militância a respeito de uma coisa, seja para defender ou atacar. Uma ideologia parte de critérios: ela se coloca em primeiro plano, torna-se universal e apresenta fatores irrefutáveis a partir de uma verdade pré-estabelecida. Uma ideologia é um instrumento poderoso para fabricar ilusões. Isto vale para ateus e crentes. É perda de tempo discutir Deus a partir do meu olhar humano. Deus é o que é. Aliás, a noção sobre o bem e o mal é distinta na teologia tanto do Antigo Testamento como do Novo Testamento. Para os antigos hebreus Deus era a razão do bem e do mal. A noção dualística de Deus veio posteriormente, no ano 596 a.C, no período pós-exílico do povo de Israel. Parte de certa inépcia em compreender a narrativa bíblica está, penso eu, em tentar aplicar parâmetros de comparação humanos (portanto de nossa realidade imediata, empírica) a um ser que por definição encerra em si mesmo todas as realidades possíveis e imagináveis : é natural que não se chegue a lugar algum...E provavelmente ninguém passará a crer em Deus através de prova racional. A apologética só serve mesmo para mostrar o quão irritadinho pode ficar um ateu/agnóstico (ateu descafeinado) ao perceber a natureza dos absurdos que tenta sustentar.
Unknown disse…
Michele, há duas formas de analisarmos o mal. Primeiro, um mal natural: catástrofes, terremotos, pestilências, etc. e tal. Segundo, o mal moral: resultado do egoísmo humano, o desejo de dominação e poder. Se existe o egoísmo humano, existe uma incapacidade de olhar para si-mesmo. Este é o problema moral. Um homem que carrega um cadáver e desconhece a razão final. Quais os resultados morais que o niilismo trouxe para a humanidade? A não ser uma confusão moral na cabeça das pessoas. Se o bem e o mal for parte do mesmo pacote, posso matar uma família inteira sem sentir culpa. Afinal, somos bons e maus. E não há diferença nisso, posso até justificar meus atos ou quem sabe dominar as pessoas e matá-las a preço dos meus interesses. Fato que alguns religiosos ou ateus estão suscetíveis. Pois ateu ou crente, todos estão inseridos no jogo absurdo que é o viver. A religião não pode ser discutida, ela é vida vivida e não pensada. Não está atrelada ao raciocínio humano. É uma retirada do mundo, a busca para entendermos o si-mesmo. Nada é pior do que fazer militância a respeito de uma coisa, seja para defender ou atacar. Uma ideologia parte de critérios: ela se coloca em primeiro plano, torna-se universal e apresenta fatores irrefutáveis a partir de uma verdade pré-estabelecida. Uma ideologia é um instrumento poderoso para fabricar ilusões. Isto vale para ateus e crentes. É perda de tempo discutir Deus a partir do meu olhar humano. Deus é o que é. Aliás, a noção sobre o bem e o mal é distinta na teologia tanto do Antigo Testamento como do Novo Testamento. Para os antigos hebreus Deus era a razão do bem e do mal. A noção dualística de Deus veio posteriormente, no ano 596 a.C, no período pós-exílico do povo de Israel. Parte de certa inépcia em compreender a narrativa bíblica está, penso eu, em tentar aplicar parâmetros de comparação humanos (portanto de nossa realidade imediata, empírica) a um ser que por definição encerra em si mesmo todas as realidades possíveis e imagináveis : é natural que não se chegue a lugar algum...E provavelmente ninguém passará a crer em Deus através de prova racional. A apologética só serve mesmo para mostrar o quão irritadinho pode ficar um ateu/agnóstico (ateu descafeinado) ao perceber a natureza dos absurdos que tenta sustentar.
Unknown disse…
Há duas formas de analisarmos o mal. Primeiro, um mal natural: catástrofes, terremotos, pestilências, etc. e tal. Segundo, o mal moral: resultado do egoísmo humano, o desejo de dominação e poder. Se existe o egoísmo humano, existe uma incapacidade de olhar para si-mesmo. Este é o problema moral. Um homem que carrega um cadáver e desconhece a razão final. Quais os resultados morais que o niilismo trouxe para a humanidade? A não ser uma confusão moral na cabeça das pessoas. A religião não pode ser discutida, ela é vida vivida e não pensada. Não está atrelada ao raciocínio humano. É uma retirada do mundo, a busca para entendermos o si-mesmo. Nada é pior do que fazer militância a respeito de uma coisa, seja para defender ou atacar. Uma ideologia parte de critérios: ela se coloca em primeiro plano, torna-se universal e apresenta fatores irrefutáveis a partir de uma verdade pré-estabelecida. Uma ideologia é um instrumento poderoso para fabricar ilusões. Isto vale para ateus e crentes. É perda de tempo discutir Deus a partir do meu olhar humano. Deus é o que é. A compreensão teológica do mal do Antigo Testamento é diferente do Novo Testamento. Os antigos hebreus compreendiam Deus como a origem do bem e do mal. Somente em 596 a.C, no período pós-exílico, eles mudaram o seu conjunto de crenças sobre a origem do mal. A partir disso passaram a acreditar numa relação dualística entre o bem e o mal. A eterna luta entre a luz e as trevas. A inépcia em compreender a narrativa bíblica está, penso eu, em tentar aplicar parâmetros de comparação humanos (portanto de nossa realidade imediata, empírica) a um ser que por definição encerra em si mesmo todas as realidades possíveis e imagináveis. E provavelmente ninguém passará a crer em Deus através de prova racional. E a apologia só sirva mesmo para mostrar o quão irritadinho pode ficar um ateu/agnóstico (ateu descafeinado) ao perceber a natureza dos absurdos que tenta sustentar.
Unknown disse…
Há duas formas de analisarmos o mal. Primeiro, um mal natural: catástrofes, terremotos, pestilências, etc. e tal. Segundo, o mal moral: resultado do egoísmo humano, o desejo de dominação e poder. Se existe o egoísmo humano, existe uma incapacidade de olhar para si-mesmo. Este é o problema moral. Um homem que carrega um cadáver e desconhece a razão final. Quais os resultados morais que o niilismo trouxe para a humanidade? A não ser uma confusão moral na cabeça das pessoas. A religião não pode ser discutida, ela é vida vivida e não pensada. Não está atrelada ao raciocínio humano. É uma retirada do mundo, a busca para entendermos o si-mesmo. Nada é pior do que fazer militância a respeito de uma coisa, seja para defender ou atacar. Uma ideologia parte de critérios: ela se coloca em primeiro plano, torna-se universal e apresenta fatores irrefutáveis a partir de uma verdade pré-estabelecida. Uma ideologia é um instrumento poderoso para fabricar ilusões. Isto vale para ateus e crentes. É perda de tempo discutir Deus a partir do meu olhar humano. Deus é o que é. A compreensão teológica do mal do Antigo Testamento é diferente do Novo Testamento. Os antigos hebreus compreendiam Deus como a origem do bem e do mal. Somente em 596 a.C, no período pós-exílico, eles mudaram o seu conjunto de crenças sobre a origem do mal. A partir disso passaram a acreditar numa relação dualística entre o bem e o mal. A eterna luta entre a luz e as trevas. A inépcia em compreender a narrativa bíblica está, penso eu, em tentar aplicar parâmetros de comparação humanos (portanto de nossa realidade imediata, empírica) a um ser que por definição encerra em si mesmo todas as realidades possíveis e imagináveis. E provavelmente ninguém passará a crer em Deus através de prova racional. E a apologia só sirva mesmo para mostrar o quão irritadinho pode ficar um ateu/agnóstico (ateu descafeinado) ao perceber a natureza dos absurdos que tenta sustentar.
Blog disse…
Vejo com certa ressalva o seu comentário, pois se a rasão for removida dos fatos, os mesmo jamais terão sentidos, e se quer poderão ser discutidos. Jesus foi exemplo. em deixar que a rasão fosse a parte importante de seus comentários. Por exemplo. ele disse que aquele que construísse sua casa em um terreno frágil teria prejuízo pois ela cairia. Falou a cerca da vantagem de de semear em solo fértil, ao contrario do outro esse seria recompensado com uma boa colheita. Em fim, não adianta linguagem excessivamente técnica,que tenta obscurecer a rasão
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