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Vasco vai dar aula de catequese aos garotos de sua escola de futebol

É o único time que tem uma capela atrás do gol
O Vasco da Gama vai começar em 2012 a dar aulas de catequese aos jovens de sua escolinha de formação de profissionais, com direito à primeira comunhão. "A fé é importante para o nosso clube”, disse frei Eneas Berilli, 75, que é o responsável pela capela Nossa Senhora das Vitórias, que fica no estádio de São Januário.

Dos grandes times brasileiros de futebol, é o único que tem uma capela praticamente dentro do seu campo, atrás de um gol. Recentemente, a diretoria descartou mais uma vez reformar a arquibancada para não ter de derrubar a capela. Ali há missas e batizados.

O time foi fundado em agosto de 1898 por um grupo de jovens remadores na maioria imigrantes portugueses. A capela foi inaugurada em 1955. Na sua construção, foi usada terra de Portugal mandada em caixas por dez times, entre os quais Porto, Benfica e Sporting.

O clube em cujo símbolo há uma cruz de malta nunca se distanciou da prática católica. Ela fecha nos feriados religiosos e só há três anos a diretoria concordou em permitir o treinamento de jogadores nesses dias.

Nas entrevistas oficiais, os jogadores têm de falar com os jornalistas perto de uma imagem de Nossa Senhora Aparecida.

O Vasco vai dar aula de catecismo a seus garotos talvez com o propósito de ter no futuro um time formado majoritariamente por católicos porque atualmente a maioria é de evangélicos.

Com informação das agências.

Leão afirma que jogador evangélico culpa Deus quando perde pênaltis.
novembro de 2011

Religião nos esportes.

Comentários

Walter Cruz disse…
Se a fé ajudasse, acho que esse time hoje não seria conhecido como "Eterno Vice".
Anônimo disse…
Dá-lhe Vascão!!!
Não é a Cruz de Malta, eles usam a CRUZ PÁTEA. Os fundadores achavam que esta (Cruz Patea) era na verdade a Cruz de Malta usada por Vasco da Gama nas navegações, o que na verdade foi outro engano, pois Vasco da Gama utilizava a Cruz de Cristo (a utilizada na terceira camisa do Vasco, Branca e Vermelha).
Coisas de Português!
cney75 disse…
Só por curiosidade, alguém conhece algum jogador ateu?
Cláudio disse…
Uma visita ao hospício mostra que a fé não prova nada.
Cláudio disse…
Se é não admitiria nesse paós cney75, se não perderia um monte de fãs.
Cláudio disse…
país...
Anônimo disse…
Como se fosse resolver a onda fundamentalista cristã dos clubes do Brasil. Isso só vai jogar mais lenha na fogueira, mais fezes no ventilador, mais bucha para canhões.
LEGIÃO disse…
O Catolicismo é famoso por produzir ovelhas mais dóceis e, portanto, mais rentáveis em atividades que exijam cooperação. No esporte, isso é mais que necessário.

Não é possível tirar um grande craque dentre jovens que tenham de orar, três ou mais vezes por dia, voltados para Meca. Jovens que possam vir a tratar suas fãs como criaturas inferiores, então, é algo impensável no Brasil.

Vê-se que os chamados Evangélicos optam por uma militância em prol de Jesus: usam camisas com o nome dele, rezam antes e depois do jogo, dedicam seus gols ao "Senhor", dão entrevistas falando "Graças a Deus" a cada início de frase... Num país de maioria católica isso é um verdadeiro porre.

Já os Católicos, no máximo, fazem o sinal da cruz na entrada e saída do campo; quase não se os vê rezar em público, pois deixam para fazer isso nas missas de domingo. Mesmo os mais engajados do Movimento Carismático não fazem de Deus um obstáculo à produtividade e à aceitação pública. Esses dois últimos fatores são assessórios importantes na composição da lucratividade dos clubes.

No caso do Vasco da Gama, a tudo isto se junta a Tradição.
Não vejo nada errado. O Vasco da Gama é uma instituição PRIVADA e tem o direito de agir como quiser, desde que não quebre a lei.

E quem não concorda, torça para outro time. O difícil vai ser achar que time é ateu...
Caruê disse…
É um direito do clube oferecer aula de catequese. Só digo que tal tentativa de privilegiar atletas cristãos não funciona no futebol. Eles vão ter que engolir jogadores evangélicos ou de outras religiões, pois talento não escolhe cor nem credo.
Aulas de Inglês poderiam ser muito úteis para jogadores que desejam jogar no exterior.^_^x
Mello disse…
O Vasco pode fazer o que quiser, é privado, tá no seu direito.
Voces não esperavam que o jogadores fossem intelectuais. Eles não precisam pensar, só chutar bem uma bola. Ateísmo exige um pouco mais escolaridade, eles infelizmente, na sua maioria, nao tem acesso à boa educação.
Anônimo disse…
A turma dos ateus vai começar a patrulhar instituições PRIVADAS também?
Aperto disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Aperto disse…
Aperto disse...

Eu penso que o Vasco está certo, pois, sendo uma instituição privada, de fazer o que quizer com responsabilidade! Sendo o Vascão, um clube tradicional, mesmo assim podia fugir à regra e mostrar aos jovens a doutrina Espírita, para que eles sejam além de bons jogadores, bons cristãos com sabedoria e mais lógica !
Ass: Aperto
15/12/11 04:41
Nomad disse…
@Mello
"Ateísmo exige um pouco mais escolaridade"

Discordo muito dessa frase. Talvez se vc falasse que é mais fácil alguém com estudo sair das amarras da religião eu até entederia, mas ligar ateismo diretament com escolaridade é falácia.

Além disso esse tipo de frase só "dá munição" aos religiosos que teimam em dizer que os ateus ficam se gabando de serem mais inteligentes.

Não quero abrir uma discussão ou nada nesse sentido, Ok? Mas só acho que não é legal esse tipo de frase.

[]´s

LHDias
Nomad disse…
Em relação ao tema, não vejo problema o Vasco, como instituição privada, oferecer o ensino religioso de uma denominação específica.

Porém, do ponto de vista trabalhista, a obrigação de participar em atividades religiosas pode acarretar em dano moral, principalmente se o jogador for de familia tradicionalmente de religião diversa da praticada no local do trabalho. O texto não coloca de forma clara se a atividade será oferecida ou se será obrigatória.

[]´s

LHDias
Shiroyasha disse…
indiferente, o Vasco é uma instituição privada.
Unknown disse…
Sou vascaíno, e não vejo nada D+ em catequizar os garotos,... pelo menos na teoria isso vai disciplina-los
Abbadon disse…
Os evangelicos devem ter criado tantos problemas desagradaveis que a diretoria do Vasco resolveu agir...
Igor disse…
Não é porque o Vasco da Gama é uma instituição privada que ela não se sujeita à Lei. Obrigar seus jogadores a seguirem determinada religião, além de contrariar a liberdade religiosa do jogador, viola outros princípios constitucionais, e posso pesquisar (estou sem contato nessa áera) que viola até a CLT.

Depois reclama que é condenada na justiça...
Unknown disse…
O Vasco não é uma instituição privada, assim como nenhum time de futebol do Brasil, que geralmente são fundações ou sociedades sem fins lucrativos. O que temos que ver são quais os objetivos e finalidades presentes nas razões sociais do Vasco da Gama: ser um time de futebol ou um órgão católico?

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