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Ligação Estado-religião atrasou a cultura islâmica, diz psicólogo



por Hélio Schwartsman
para Folha

Partido islâmico vence as eleições na Tunísia, Muammar Gaddafi é assassinado na Líbia, Bashar Assad continua eliminando seus opositores na Síria.

Quais são as perspectivas da Primavera Árabe? Ou, indo um pouco mais a fundo, o que deu errado com a civilização islâmica? Até o fim da Idade Média, enquanto a Europa se empenhava em aprimorar seus instrumentos de tortura, os árabes davam exemplos de tolerância religiosa, dedicavam-se a traduzir os clássicos gregos e a fazer suas próprias contribuições para a astronomia, a medicina, a química e a matemática.

Alguns países 
ainda aplicam
 penas cruéis
Hoje, com uma população que representa 20% da humanidade, países islâmicos respondem por metade das guerras do planeta. Não é só. Cerca de três quartos deles aplicam a pena de morte, contra um terço das nações não muçulmanas. Pior, alguns ainda se valem de penas cruéis, como apedrejamento, chibatadas e amputação. A cada ano, mais de 100 milhões de meninas são submetidas à excisão do clitóris. Na Mauritânia, a escravidão foi abolida apenas em 1980.

Em seu novo livro sobre a violência, o psicólogo Steven Pinker levanta hipóteses para explicar o fenômeno. De algum modo, os árabes perderam o que ele chama de Revolução Humanitária, que, no Ocidente, está na raiz dos direitos humanos e da progressiva laicização da sociedade.

Pinker especula que a forte imbricação entre Estado e religião nos países islâmicos limitou a circulação das ideias humanistas e iluministas, o que os encapsulou num estágio de desenvolvimento pouco liberal.

A boa notícia, diz o autor, é que, hoje, essas ideias estão circulando, e pesquisas de opinião mostram que, embora não haja sinais de que democracias seculares estejam a caminho, valores como liberdade de expressão, emancipação da mulher e rejeição à violência ganham aceitação.

Se a análise for correta, cenários de grupos islâmicos radicais assumindo o poder ficarão menos prováveis.



Para agnóstica, cristãos deveriam converter imigrantes muçulmanos

Comentários

Anônimo disse…
a segunda guerra mundial esta pertinha? o estopim vai ser o islamismo.
John Constantine disse…
A Segunda Guerra Mundial foi ha mais de 60 anos, e ela ocorreu no periodo 1939 a 1945.

Vc quis dizer por Terceira Guerra Mundial, nao e ?
Anônimo disse…
Dois detalhes que ajudarão a entender melhor o texto:

- Somente a Grécia (eu disse "somente") publica mais livros do que todo o mundo árabe;

- Na Arábia Saudita não existem cinemas, teatros, casas de espetáculos...

Agora uma retificação:

- os islâmicos da Idade Média não eram assim tão tolerantes quanto se diz por aí. Judeus, cristão e seguidores de outras religiões podiam praticar as suas crenças... desde que pagassem imposto!
Charles disse…
Dúvida: 100 milhões de meninas por ano são submetidas à excisão do clitóris...100 milhões? Tá certo esse número?
Anônimo disse…
Charles, a prática de excisão do clitóris também é praticada em países não-islâmicos. Não podemos associá-la às práticas islâmicas, portanto.
À propósito, ela está diminuindo em alguns países da África, como é o caso do Senegal.
Marina disse…
acho engraçado o povo dando ibope para um artigo de judeu, que bem ou mal, vai empregar a visão sionista dele sobre o tema.... vamos abrir a mante pessoal
Charles disse…
Marina, também pensei nisso...Anônimo, 100 milhões é muito! A população mundial está beirando os 7 bilhões...
Anônimo disse…
Marina, vale lembrar que, acima de tudo, Hélio Schwartsman é um acadêmico. Ele sabe que, se empregar a "a visão sionista dele" perderá a credibilidade no ramo.

Talvez você mesma já esteja sacrificando qualquer possível credibilidade com um comentário desses, já que é segue a tradição muçulmana.
Anônimo disse…
E qual o problema do cada ser Judeu Marina?

PS: Sou ateu.

Paulo Thiago Casado
Anônimo disse…
Schwartzman tem toda moral pra falar de atraso dos islamicos... veja a modernidade de paises como o Qatar, Bahrein, Kuwair e Emirados....Até o Iran, considerado um país reacionário, é moderno.
ah....Israel (o país de Schwartzman)... só é o banbanban.... pq é sustentado pelo ocidente... e lá tem leis rabinicas
Anônimo disse…
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse…
Parabéns a Marina, e não ligue para o imbecil falacioso que veio defecar pelos dedos tentando a falacia tu quoque quando você falou do artigo tendencioso do sionista, e que prova ser tendencioso, enquanto que os pivetinhos "supercriticos" do islamismo estão sempre prontos a aceitar qualquer falácia de argumento de autoridade se este vier de um sionista.
Voltaire... De Gaulle disse…
Um judeu, sendo de nenhum país como aquele em que ele ganha dinheiro, pode muito bem trair o rei ao imperador como o imperador ao rei. (Voltaire)

"Um povo de elite e dominador" (De Gaulle sobre os judeus)
Anônimo disse…
Nao alimentem os trolls.

Os trolls morrem por falta de comida, como ja observamos por aqui. Alguns dos trolls (vcs ja sabem a quem me refiro) deixaram de vir aqui.
Anônimo disse…
Religião já é um câncer. O islamismo, então, já é estágio terminal.
Cognite Tute disse…
Marina disse...
acho engraçado o povo dando ibope para um artigo de judeu, que bem ou mal, vai empregar a visão sionista dele sobre o tema.... vamos abrir a mante pessoal"


É por isso que dizemos que religiões "separam" as pessoas. Eles e nós. Os "outros", são malvados e perigosos, nós, somos ótimos.

Marina, foque no argumento, não na pessoa ou sua origem étnica. O argumento é, os problemas dos países árabes derivam da falta de uma humanização, que se deu no Iluminismo, e que gerou a separação igreja/estado.

Pode refutar esse argumento? Ou não?

Religiões são daninhas, e quando tem a força do estado, são mais daninhas. Com o cristianismo sendo "religião de estado", inquisição. Com o Islã ainda sendo religião de estado, temos a atual situação.

Este argumento NÃO depende da etnia de quem o apresenta. Helio é humanista, ateu, não judeu. Sua origem de nascimento nada tem a ver com sua forma de pensar, que foi "escolhida" como sendo a razão. Não a fé no que quer que seja.

A expressão "um artigo de um judeu" diz tudo que queremos saber sobre o mal que a religião causa. Tudo.

Cognite Tute
Cognite Tute disse…
Stefano: "veja a modernidade de paises como o Qatar, Bahrein, Kuwair e Emirados."

Sim, são atrasados, atrasadíssimos. Mas são ricos, devido a circunstâncias, e a elite, que detém todo o pais, é rica. Mas a população é pobre, não há educação, o IDH é baixo, as mulheres não tem direitos, os seguidores de outras religiões não tem direitos, gays são mortos por serem gays, etc, etc, etc.

Sim, são atrasadíssimos, nesse sentido. É por isso que se está tentando descobrir porque é assim, o que aconteceu no processo de civilização.

A Arábia Saudita acabou com a escravidão legal, o direito legal de ter um escravo, em 1961. E apenas devido a fortíssima pressão internacional. Por que? Como isso pode ser "avanço" e não atraso, não entender que a escravidão é errada?

E isso apenas porque não há nada nos livros sagrados condenando a escravidão!

Pense, o que considera "avanço" e "atraso"? Modernidade não significa dinheiro, nem mesmo tecnologia.

Cognite Tute
Israel Chaves disse…
Quando alguém defende o islã, só prova que a lavagem cerebral deles é das boas. Para bitolar uma pessoa para ela distorcer tanto a realidade a ponto de perder a capacidade de julgamento, opinião própria, o próprio raciocínio em si, ao defender o indefensável... Realmente, eles são bons nisso.
Anônimo disse…
"Quando alguém defende o islã, só prova que a lavagem cerebral deles é das boas."

Podemos aplicar essa frase aos judeus... os mestres do coitadismo....
Cognite Tute disse…
Anonimo: "Podemos aplicar essa frase aos judeus... os mestres do coitadismo...."

Não, não podemos. Não no sentido que tenta dar a frase. Sim, sabemos que existem exageros em defesa de judeus, existem em todos os aspectos e religiões e ideologias.

Mas o que o Israel colocou é que a defesa do Islã, como atos e atitudes, não tem justificativa.

O judeus passaram pelo holocausto, e tem sido perseguidos há milênios. Não APENAS eles, mas TAMBÉM eles, e mais tempo eles, e com mais intensidade.

Hoje judeus do mundo todo, e não apenas dos USA< enviam dinheiro para Israel. Por outro lado, nenhum dos países islâmicos, árabes, ou de culturas afins, ajuda os palestinos ou árabes da região com problemas. Isso porque lhes interessa a vitimização, a dor e o sofrimento destes, que justificam seus discursos de ódio contra judeus.

Discurso que é muito, mas muito mais antigo que Israel.

Quando digo que a cultura árabe foi sequestrada pela Islã, é por isso. Muitas culturas diversas árabes foram destruídas, inclusive, pelo Islã. Não existem apenas árabes muçulmanos, mas cristãos, e até judeus. Que sofrem nos países islâmicos.

Todos os povos, culturas, nações e religiões tem problemas, nenhum é perfeito. As religiões, em especial, tem muitos problemas.

A questão é, porque o Islã tem MAIS problemas que todos os outros? Porque quando alguém decide ser terrorista e explodir pessoas, ele é, ou escolhe, o Islã? O que dá ao Islã esse atrativo?

Veja, existem outros problemas, em outras religiões. O que, por exemplo, faz com que o catolicismo atraia tantos pedófilos? O que nessa organização colabora para dar sentimento de proteção a pessoas que desejam agir dessa forma, a ponto de serem atraídos por ela?

Mas nenhum dos problemas é tão grave quanto o do Islã. Se eu quiser fazer algo realmente ruim, daninho, como assassinar, apedrejar até a morte, cortar o clítoris de meninas, matar por ódio, posso escolher o Islã como motivo e desculpa.

Nem todos, mas muitos. Por que?

Cognite Tute
Diego disse…
Cognite tute,acho que a resposta para a sua pergunta está diretamente relacionada com o sharia(que é o codigo de leis que o islamismo prega),particularmente no trecho relacionado à apostasia . Por condenarem à pena de morte qualquer um que critique o islã,eles acabam mostrando que repudiam o livre pensamento e a liberdade de expressão,que são os principais pilares das nações secularistas .É por essa razão que eu digo que se as pessoas quiserem criticar o islã,elas tem que começar criticando a pena de morte por apostasia,que é prevista por esse codigo de leis(se alguem duvidar que isso é verdade,veja o artigo da wikipedia relacionado http://pt.wikipedia.org/wiki/Sharia#Apostasia)
Cognite Tute disse…
Diego, boa lembrança, tem toda razão. Este artigo é tamém muito interessante, sobre a Sharia, se puder dê uma lida:

http://t.co/G9czYAfD

Um abraço.

Cognite Tute
Anônimo disse…
Artigo de judeu ... visão sionista...

O preconcebido,o estereotipo,o preconceito,o não conceito ,enfim ,tantas palavras podem decodificar sentimentos arraigados e escondidos por trás de outras ,tão poucas palavras.
Diego disse…
Bem que você podia fazer uma reportagem falando especificamente da Sharia . Pelo que li nesse artigo,ele ataca especificamente o machismo que é impregnado nesse conjunto de leis . A Sharia possui um vasto conteudo que pode ser muito facilmente criticado por qualquer pessoa e de certa forma,pode dar uma motivação para as pessoas defenderem o secularismo,ainda que essas pessoas tenham uma religião .
Cognite Tute disse…
Sim Diego, a Sharia não é apenas misógena, mas vai além, sendo daninha de muitas formas.

Mas parte do problema de criticar essa forma de legislar é justamente esse, ele não é parte do Alcorão, por si só um horror em muitas formas, mas um conjunto de interpretações deste livro, somado a tradições culturais, regionais, históricas, mais preconceitos diversos.

Assim, quando se critica um ponto, sempre surge que "relativise" e afirme, "ah, mas a MINHA sharia não tem isso, ela é melhor, mais correta".

É como criticar interpretações biblicas, sempre tem um infeliz para escapar pela tangente, "ah, você não entendeu corretamente", e coisas do tipo..:-)

De toda forma é uma ideia interessante, um artigo sobre o conjunto de normas da Sharia em diversas culturas e regiões.

Cognite Tute
Anônimo disse…
Na verdade nem precisa de um acdemico ou psicologo falar sobre isso, é tudo mais do que visivel!!

Eliezer
Anônimo disse…
Nem em tempos antigos a religião era motivo de avanço social ou tecnológico, até gregos e romanos sabiam disso, nem precisaria mencionar antiguidade clássica, mas já que fundamentalistas religiosos precisam de algo em quê se espelhar, aí vai uma notícia desatrosa para eles: religião é atraso milenar!
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse…
Kuwait não é moderno?!?!?!?! Kuwait tem um IDH aboixo?!?!?!?! Kuwait tem pobreza?!?!?!?!

Affffffffff...!!!!! Total falta de cultura...

Só para citar um exemplo - não vou me atentar aos outros, q tb têm o IDH alto, basta entrar em qualquer site oficial q dá a info do IDH -, então, segundo a ONU, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é de 0,916, o que é considerado muito alto e que leva o país ao 31º lugar no ranking.

No Kuwait, não tem favela e nem desabrigados e nem mendigo. Os prédios são modernos, o sistema automatizado.

É, realmente, o Kuwait é um país super-atrasado e pobre. hehehehehehehehe
Gustavo disse…
Geralmente tudo que eu entendo quando leio "sionista" é: bravata, pão e circo, conversa mole.
Porque essa palavra vem sempre de dedos bitolados em teorias da conspiração ou fanáticos reliosos que aprenderam ela com algum manipulador barato.
Acho que TODA mulher que defende o estado islâmico deveria se mudar para um e ser feliz lá, escrevendo em seu diário como é lindo seu dia-a-dia,e lembrando de nunca escrever uma única reclamação sobre o estado, Alá ou seus seguidores, pois a pena irá de 15 chibatadas na carna nua até morte, caso alguém "por acidente" encontre e leia, ou entregue para um islâmico que saiba ler. Alfabetização é algo que varia muito de um país para outro.
Anônimo disse…
E dai que ele é judeu ? Qual o problema ? Por isso as opinioes dele sao menos validas ? Para mim não passa de racismo da sua parte.
Anônimo disse…
O autor é um psicólogo?! Pensei que esse assunto fosse do campo da Sociologia e não da Psicologia. Além disso o autor adotou uma atitude muito simplista. Há vários fatores aí que devem ser levados em consideração. O período colonial, a falta de água, a questão do petróleo, questões geopolíticas e estratégicas. Interesses os mais diversos.
Eu também percebi um certo preconceito no artigo, embora o texto seja bem curto, não o vejo como idôneo.
A extirpação do clitóris é uma prática antiga, não é islâmica nem cristã. Mas foi praticada na França durante séculos e, ainda hoje é praticada hoje em boa parte da África.
Alguns povos que a praticam são muçulmanos, outros são cristãos e animistas. A prática tem decaído nos centros urbanos, mas nas regiões mais remotas a tradição tem resistido.

Tem algo que eu considero bem curioso aqui, você pode criticar bastante o Islã. Mas faz esse mesmo tipo de crítica contra o judaísmo, melhor... Tenta estudar qualquer aspecto do "Holocausto" que não seja parte da história oficial e você vai o frisson que vai causar.
Anônimo disse…
Não é uma prática islâmica, todavia autoridades de países muçulmanos não agem com o rigor necessário para coibir esta atitude abjeta.

Molina
Anônimo disse…
A Marina e o anônimo das 08:37AM são petralhas legítimos...
Anônimo disse…
Quem disse que Qatar, Bahrein, Kwait e EAU são modernos??? Só porque levantaram uns dois ou três prédios maiores que qualquer outro prédio do mundo não os fazem modernos. A população não goza nada dessas construções fabulosas. Ela, na verdade, continua na miséria e ignorância.

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