da BBC Brasil
A menina, cuja identidade não foi revelada, sofre de um tumor maligno e violento e, segundo os médicos, teria uma morte dolorosa se sua mão não fosse amputada.
No entanto, a mãe da paciente, que é religiosa, vetou a operação afirmando que "prefere rezar e jejuar" para curar a filha.
O ministério do Bem Estar Social e o hospital Ichilov, em Tel Aviv, se dirigiram a um tribunal especial que trata de assuntos familiares solicitando que a corte ordenasse a operação, para salvar a vida da criança.
Segundo o juiz Yehoram Shaked, "está claro que não há e não pode haver outra solução exceto aceitar o pedido e que a Corte deve dar prioridade à vida, mesmo se para isso a menina tenha que sacrificar a mão".
De acordo com o hospital, o tumor, nos ossos da mão, pode provocar o surgimento de metástases no pulmão e as chances de a paciente morrer "são de 100%".
Os médicos explicaram o prognóstico tanto para a mãe como para a paciente e, segundo o relatório apresentado à Corte, a mãe afirmou que "é melhor que ela morra" porém a menina disse que entende "que não há alternativa" exceto a amputação.
Em sua decisão o juiz afirmou que a mãe continua rejeitando a operação e "acreditando na ajuda de Deus". Ele disse que a menina, apesar de jovem, entende que "é preciso preferir a vida à morte".
Esta não é a primeira vez que questões religiosas interferem em decisões médicas em Israel.
A autoridade máxima da pasta da Saúde no governo, o vice-ministro da Saúde Yacov Leizman, do partido ultra-ortodoxo Yahadut Hatorah (Judaísmo da Torah), vem, desde o início de sua gestão, há dois anos, gerando duras criticas de profissionais na área da medicina, pois frequentemente tenta impor princípios da religião em decisões ligadas ao tratamento de pacientes.
Um dos casos ocorreu em 2009, quando o vice-ministro foi pessoalmente ao hospital Shneider da cidade de Petach Tikva, ao leste de Tel Aviv, e tentou interferir no tratamento de uma bebê que sofreu morte cerebral.
Leizman entrou no hospital e ameaçou os médicos de punição caso não dessem tratamento integral à criança, apesar de a lei em Israel estabelecer o tratamento parcial em casos de morte cerebral.
Segundo a crença ortodoxa de Leizman, a morte de uma pessoa só é reconhecida quando o coração para de bater. Ele chegou a ameaçar o hospital de que seria boicotado pela comunidade ultra-ortodoxa se não cumprisse suas ordens.
Na ocasião, a Federação dos Médicos de Israel publicou um manifesto protestando contra a atitude do vice-ministro.
Apesar de ser titular da pasta, Leizman se chama de "vice-ministro" por questões religiosas.
O Yahadut Hatorah não nomeia ministros mas só vice-ministros, pois tem uma visão ambivalente sobre a própria existência do Estado de Israel.
A Justiça de Israel ordenou um hospital a levar adiante a amputação da mão de uma menina de 13 anos contra a vontade da mãe, depois que os médicos afirmaram que sem a intervenção cirúrgica ela morreria.

No entanto, a mãe da paciente, que é religiosa, vetou a operação afirmando que "prefere rezar e jejuar" para curar a filha.
O ministério do Bem Estar Social e o hospital Ichilov, em Tel Aviv, se dirigiram a um tribunal especial que trata de assuntos familiares solicitando que a corte ordenasse a operação, para salvar a vida da criança.
Segundo o juiz Yehoram Shaked, "está claro que não há e não pode haver outra solução exceto aceitar o pedido e que a Corte deve dar prioridade à vida, mesmo se para isso a menina tenha que sacrificar a mão".
De acordo com o hospital, o tumor, nos ossos da mão, pode provocar o surgimento de metástases no pulmão e as chances de a paciente morrer "são de 100%".
Os médicos explicaram o prognóstico tanto para a mãe como para a paciente e, segundo o relatório apresentado à Corte, a mãe afirmou que "é melhor que ela morra" porém a menina disse que entende "que não há alternativa" exceto a amputação.
Em sua decisão o juiz afirmou que a mãe continua rejeitando a operação e "acreditando na ajuda de Deus". Ele disse que a menina, apesar de jovem, entende que "é preciso preferir a vida à morte".
Esta não é a primeira vez que questões religiosas interferem em decisões médicas em Israel.
A autoridade máxima da pasta da Saúde no governo, o vice-ministro da Saúde Yacov Leizman, do partido ultra-ortodoxo Yahadut Hatorah (Judaísmo da Torah), vem, desde o início de sua gestão, há dois anos, gerando duras criticas de profissionais na área da medicina, pois frequentemente tenta impor princípios da religião em decisões ligadas ao tratamento de pacientes.
Um dos casos ocorreu em 2009, quando o vice-ministro foi pessoalmente ao hospital Shneider da cidade de Petach Tikva, ao leste de Tel Aviv, e tentou interferir no tratamento de uma bebê que sofreu morte cerebral.
Leizman entrou no hospital e ameaçou os médicos de punição caso não dessem tratamento integral à criança, apesar de a lei em Israel estabelecer o tratamento parcial em casos de morte cerebral.
Segundo a crença ortodoxa de Leizman, a morte de uma pessoa só é reconhecida quando o coração para de bater. Ele chegou a ameaçar o hospital de que seria boicotado pela comunidade ultra-ortodoxa se não cumprisse suas ordens.
Na ocasião, a Federação dos Médicos de Israel publicou um manifesto protestando contra a atitude do vice-ministro.
Apesar de ser titular da pasta, Leizman se chama de "vice-ministro" por questões religiosas.
O Yahadut Hatorah não nomeia ministros mas só vice-ministros, pois tem uma visão ambivalente sobre a própria existência do Estado de Israel.
setembro de 2009
maio de 2011
Comentários
Um medico faz muito mais que milhares de maos unidas para orar.
E depois vem os crentes dizerem, em suas desculpas esfarrapadas, que o "medico" é um instrumento de tal deus. Bobagem, dupla bobagem. É desculpa esfarrapada para tentar justificar o estrondoso fracasso das oracoes.
Pura ignorância, puro fanatismo cego.
Não é que "ainda" existem. A maioria (ampla maioria, quase totalidade) deles o é.
E certa mulher que, havia doze anos, tinha um fluxo de sangue,
E que havia padecido muito com muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso, antes indo a pior;
Ouvindo falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou na sua veste.
Porque dizia: Se tão-somente tocar nas suas vestes, sararei.
E logo se lhe secou a fonte do seu sangue; e sentiu no seu corpo estar já curada daquele mal.
E logo Jesus, conhecendo que a virtude de si mesmo saíra, voltou-se para a multidão, e disse: Quem tocou nas minhas vestes?
E disseram-lhe os seus discípulos: Vês que a multidão te aperta, e dizes: Quem me tocou?
E ele olhava em redor, para ver a que isto fizera.
Então a mulher, que sabia o que lhe tinha acontecido, temendo e tremendo, aproximou-se, e prostrou-se diante dele, e disse-lhe toda a verdade.
E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz, e sê curada deste teu mal."
Gouvêa, confesso que exagerei.
---> Desculpa esfarrapada, pois só mostra que esse deus nao existe.
Deus só interfere quando não há mais solução para a medicina e a pessoa põe nele a sua fé como último recurso.
---> Todos os dias as pessoas continuam morrendo das mais diversas causas, e ate hoje nao se descobriu nenhum imortal entre nos. A realidade mostra que esse deus nao existe e nao há magicas.
Que isto fique claro principalmente entre os cristãos
---> Sim, esta claro que eles vivem de desculpas esfarrapadas.
Realidade
Vida real
Fatos
Moralidade
Etica
Bom Senso
Racionalidade
Razao
Conhecimento
Humanidade
Compaixao
Opiniao propria
Discernimento
Pensar por mim mesmo
Evidencias
Provas
Nao preciso de uma Biblia, que nao prova nada por si mesma, e ainda por cima, de duvidosa credibilidade e moralmente falha.
Eu me apoio no Livro de Receitas de Dona Benta..:-) Livro por livro, é maior, mais interessante, faz mais sentido, e tem ótimas receitas..:-)
Se apoiar na gibiblia, para uma discussão ou debate racional, é como usar armadura de jornal e armas de brinquedo, para ir a uma guerra de verdade. Ridículo, e totalmente ineficaz.
Fala sério..:-)
Mas e as verdades? o respeito é a melhor forma de preservar a verdade individual.
Pode alguem te fazer acreditar hoje, que 2+2 são 5?
da mesma forma, não se pode retirar a verdade cultural de quem ja aprendeu o caminho da religião e o segue.
Da mesma forma em que não se pode através de intimidações converter á força quem não acredita.
é uma questão de raciocionio crítico, e bom senso.
Sou judeu e acredito sim, q foi feita a coisa certa na amputação. Mas respeito os Cristãos mais fervorosos por não entenderem isso.
se rezar fosse solução o mundo só teria uma religião e não umas 5.000 porai baseadas em porra nenhuma!
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