Campanhas de uso de preservativo elevam risco de Aids, diz padre

Imagem de uma campanha

pelo uso de camisinha

O padre Juan Pérez-Soba escreveu no jornal do Vaticano, o L'Osservatore Romano, que as campanhas para uso de preservativos aumentam as possibilidades da contaminação do vírus HIV porque promovem “um falso senso de segurança”.

“As campanhas que convidam as pessoas a usarem o preservativo de forma indiscriminada, alimentando a falsa crença de que não há perigo [mas relações], o que eleva a possibilidade de infecção."

Pérez-Soba, que é professor de teologia moral no Instituto João Paulo II, em Roma, não apresentou nenhuma pesquisa ou estudo que dê credibilidade à sua conclusão, mas não se constrangeu em acusar as campanhas de irresponsáveis.

"Apresentar o preservativo como uma solução para o problema é um erro grave. Promovê-lo simplesmente como uma prática habitual é mostrar uma falta de responsabilidade em relação à outra pessoa."

No artigo publicado no dia 24 de maio, o sacerdote admitiu que o preservativo “pode ter alguma eficácia” contra o contágio do vírus, mas ainda assim, acrescentou, as campanhas não deveriam divulgar que o seu uso previne a infecção.

Para ele, mesmo os casais de união estável não devem usar o preservativo com recurso contraceptivo, porque “deforma” o ato conjugal.

Com informação do L'Osservatore Romano.

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