O apóstata cristão português Rui Correia Gonçalves (foto) criou no começo de 2010 uma página no Facebook para troca de informações sobre desbatismo (apostasia) e obteve até agora 3.166 adesões. Uma reportagem que saiu na semana passada no jornal Expresso ajudou a divulgar a página.
A Igreja Católica de Portugal afirma não ter o número de pessoas que formularam pedido a anulação do batismo. Ainda assim a CEP (Conferência Episcopal Portuguesa, a CNBB de lá) avalia que os desbatisados sejam poucos. Mas, pelas informações de participantes da página do Facebook, os processos de apostasia em andamento chegam a centenas.
Gonçalves, que é professor universitário, criou a página porque notou que a maioria das pessoas não sabe que é possível se desligar formalmente da Igreja Católica.
Mensagens deixadas no Facebook confirma isso. Carla Luca, por exemplo, escreveu: “Não fazia ideia de que poderia anular o meu batismo realizado aos três meses [de idade]. Foi uma agradável surpresa.”
Gonçalves começou a se afastar da igreja quando ainda era criança. Ele não entendia, por exemplo, como poderia ser mandado para as profundezas do inferno por toda a eternidade, conforme dizia o padre no confessionário, por ter comido uma – ou várias – fatias a mais de bolo. Para ele, castigo tão drástico e definitivo não fazia sentido para um pecado tão banal, se pecado fosse.
Anos depois, ele se debruçou sobre a história da Igreja Católica e ficou estarrecido com "a Inquisição, o silêncio do Vaticano sobre o Holocausto, o tratamento de inferioridade dado às mulheres, o menosprezo pelos homossexuais...".
Foi quando Gonçalves passou a dizer que só morreria depois de ser excomungado. Faz um ano que a anulação do seu batismo foi aprovada. Ou seja, ele já pode morrer em paz, não que seja isso que deseja. Gonçalves é moço, tem muitos anos pela frente e coisas para fazer, incluindo a manutenção da página da apostasia.
A Igreja Católica de Portugal afirma não ter o número de pessoas que formularam pedido a anulação do batismo. Ainda assim a CEP (Conferência Episcopal Portuguesa, a CNBB de lá) avalia que os desbatisados sejam poucos. Mas, pelas informações de participantes da página do Facebook, os processos de apostasia em andamento chegam a centenas.
Gonçalves, que é professor universitário, criou a página porque notou que a maioria das pessoas não sabe que é possível se desligar formalmente da Igreja Católica.
Mensagens deixadas no Facebook confirma isso. Carla Luca, por exemplo, escreveu: “Não fazia ideia de que poderia anular o meu batismo realizado aos três meses [de idade]. Foi uma agradável surpresa.”
Gonçalves começou a se afastar da igreja quando ainda era criança. Ele não entendia, por exemplo, como poderia ser mandado para as profundezas do inferno por toda a eternidade, conforme dizia o padre no confessionário, por ter comido uma – ou várias – fatias a mais de bolo. Para ele, castigo tão drástico e definitivo não fazia sentido para um pecado tão banal, se pecado fosse.
Anos depois, ele se debruçou sobre a história da Igreja Católica e ficou estarrecido com "a Inquisição, o silêncio do Vaticano sobre o Holocausto, o tratamento de inferioridade dado às mulheres, o menosprezo pelos homossexuais...".
Foi quando Gonçalves passou a dizer que só morreria depois de ser excomungado. Faz um ano que a anulação do seu batismo foi aprovada. Ou seja, ele já pode morrer em paz, não que seja isso que deseja. Gonçalves é moço, tem muitos anos pela frente e coisas para fazer, incluindo a manutenção da página da apostasia.
Em igreja, ele não entra mais nem para casamento de amigo.
julho de 2010
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