A juíza Ilona Márcia Bittencourt Cruz Faggioni, da 5ª Vara Criminal de Ribeiro Preto (SP), condenou os estudantes de medicina Abrahão Afiúne Júnior, 19, Emílio Pechulo Ederson, 20, e Felipe Grion Trevisani, 21, por injúria racista.
Em dezembro do ano passado, os três jovens, em um Fox preto, abordaram o jardineiro e auxiliar de serviços gerais Geraldo Garcia (foto), 55, que de bicicleta ia para o trabalho por volta das 6h, e lhe deram golpes com o tapete de borracha enrolado do carro aos berros de “Toma, negro!”.
A condenação dos estudantes – três meses de detenção por lesão corporal leve e um ano de reclusão – foi substituída por prestação de serviço à comunidade pelo período de um ano e comparecimento em juízo por dois anos.
Mesmo assim, Hélio Rocha, um dos advogados dos jovens, informou que vai recorrer da sentença. “Irei buscar a absolvição ou a desclassificação do crime de injúria. Não houve injúria grave."
Os jovens foram expulsos da Faculdade de Barão de Mauá, de Ribeirão Preto, cidade de 564 mil habitantes que fica a 313 km de São Paulo, mas obtiveram uma liminar que lhes garantiu a permanência na escola.
Na época foram presos em flagrante e doze horas depois soltos mediante o pagamento de fiança. Crime de racismo é inafiançável, mas no entendimento do juiz Ricardo Braga Monte Serrat, que autorizou a soltura, tinha havido injúria qualificada, pela conotação racista, e não racismo.
A juíza Ilona, em sua sentença, determinou que os R$ 16 mil pagos para a fiança dos três estudantes serão entregues a Garcia a título de indenização de dano moral e material.
Com informação da Gazeta de Ribeirão e do arquivo deste blog.
> Três estudantes de medicina batem em um jardineiro: ‘Toma, negro!’
dezembro de 2009
> Não pode haver médicos racistas, sexistas ou violentos. (artigo)
Em dezembro do ano passado, os três jovens, em um Fox preto, abordaram o jardineiro e auxiliar de serviços gerais Geraldo Garcia (foto), 55, que de bicicleta ia para o trabalho por volta das 6h, e lhe deram golpes com o tapete de borracha enrolado do carro aos berros de “Toma, negro!”.
A condenação dos estudantes – três meses de detenção por lesão corporal leve e um ano de reclusão – foi substituída por prestação de serviço à comunidade pelo período de um ano e comparecimento em juízo por dois anos.
Mesmo assim, Hélio Rocha, um dos advogados dos jovens, informou que vai recorrer da sentença. “Irei buscar a absolvição ou a desclassificação do crime de injúria. Não houve injúria grave."
Os jovens foram expulsos da Faculdade de Barão de Mauá, de Ribeirão Preto, cidade de 564 mil habitantes que fica a 313 km de São Paulo, mas obtiveram uma liminar que lhes garantiu a permanência na escola.
Na época foram presos em flagrante e doze horas depois soltos mediante o pagamento de fiança. Crime de racismo é inafiançável, mas no entendimento do juiz Ricardo Braga Monte Serrat, que autorizou a soltura, tinha havido injúria qualificada, pela conotação racista, e não racismo.
A juíza Ilona, em sua sentença, determinou que os R$ 16 mil pagos para a fiança dos três estudantes serão entregues a Garcia a título de indenização de dano moral e material.
Com informação da Gazeta de Ribeirão e do arquivo deste blog.
> Três estudantes de medicina batem em um jardineiro: ‘Toma, negro!’
dezembro de 2009
fevereiro de 2009
Comentários
Essa violência toda só reforça a falta de limites que os pais dão aos filhos. Esses pais estão mais preocupados em trabalhar mais de 10 horas por dia paraa dar tudo aos filhos mas esquecem o "básico", que é a EDUCAÇÃO!!!
considerados elite social e econômica, além de intelectual e acadêmica, uma vez que cursam medicina. A pena por si só não tem o caráter apenas de recuperar a consciência social dos infratores, ela deve ser EXEMPLAR...Qual o exemplo que se pode tirar de uma suave prestação de serviços comunitários, e comparecimento às instâncias meramente burocráticas da Justiça por dois anos? Isso sim é uma vergonha! Quem vai evitar delinquir por temor de uma pena ficcional dessas?
Postar um comentário