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Igreja se desliga de hospital que fez aborto para salvar mulher

Médicos afirmam que mulher corria risco de morte
A Igreja Católica se desligou do St. Joseph Hospital (foto), em Phoenix (EUA), porque fez em novembro de 2009 aborto em uma mulher grávida de onze semanas.

Os médicos informaram que, se não fosse feita a intervenção, a mulher de cerca de 20 anos morreria. Ela sofria de hipertensão, que se agravou com a gravidez. Os órgãos vitais como o coração e os pulmões já estavam à beira do colapso. Não havia nenhuma chance dela sobreviver se a gravidez avançasse. Com a morte dela, não se saberia se o bebê pudesse ser salvo.

O bispo Thomas Olmsted não aceitou os argumentos dos médicos. Para ele, o hospital, antes de fazer o aborto, deveria cuidar da doença da paciente. “Em vez disso, o St. Joseph decidiu que o bebê saudável deveria ser morto. Isso é contrário aos ensinamentos da igreja.”

Linda Hunt, diretora do hospital, disse que, quando uma gravidez ameaça a vida  de uma grávida, o procedimento médico é salvá-la e também o bebê. “Mas se isso não for possível, a prioridade é salvar quem pode ser salvo, e foi isso o que ocorreu nesse caso.”

O St. Joseph tem 697 leitos e equipe de 5.000 profissionais. Em 2010, atendeu mais de 4.000 pacientes. Ele é considerado um dos melhores dos Estados Unidos em neurocirurgia e no tratamento do Mal de Parkinson.

O hospital foi fundado há 115 anos por freiras. Como não recebe nenhuma ajuda financeira da igreja, o fato de deixar de ser uma instituição católica não mudou nada em seu funcionamento, exceto as cerimônias religiosas, que ali deixaram de ser realizadas.

Com informação do jornal britânico Guardian.


Comentários

Henrique Rossi disse…
...

Dei uma olhada em outros textos seus, e acho que você está precisando, digamos, de uma outra perspectiva. rs..

http://www.polimatico.com.br/2010/07/perversa-obsessao-dos-neo-ateus-por.html
Paulo Lopes disse…
Não, obrigado, Henrique. A sua perspectiva não me serve. Mas eu a respeito, e você deveria respeitar a minha. O que, aliás, não me faria a mínima diferença, mas para você sim, porque a tolerância torna as pessoas mais civilizadas.
Homens do Karate disse…
Lamentável. Isso porque os católicos dizem tanto que todos têm direito à vida, mas de que adiantaria apostar numa gravidez de alto risco como essa sendo que a expectativa de sobrevivência de mãe e filho eram praticamente nulas? Os religiosos queriam pagar pra ver mãe e filho morrerem "em nome do direito à vida"? O hospital só tem a ganhar com o desligamento da igreja.
Anônimo disse…
"O hospital só tem a ganhar com o desligamento da igreja."

Faço minhas as suas palavras e assino embaixo!
Anônimo disse…
Todas as pessoas envolvidas no aborto deveriam ser queimadas vivas no meio da rua!
Anônimo disse…
engraçado... a igreja que vocifera contra o aborto (em nome da vida) é mesma ke foi comadre do nazismo.
Anônimo disse…
A igreja Católica nunca foi comadre do nazismo, vá estudar de verdade
Mari disse…
Parece até ironia a igrea ser "a favor da vida".

Bem, se todo mundo for dar ouvidos a igreja, estamos ferrados. Que bom que existem médicos competentes com bom senso =)
Anônimo disse…
Ei, Paulo, pergunta se o Pondé deixaria a mulher morrer, afinal de conta ele é intelectual PHD e é contra o aborto... e aproveita e pergunta para este metido a intelectual se ele é contra o aborto na menina de 9 anos que foi estuprada pelo padrastro em Pernambuco...

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