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Suíços são ‘abençoados’ nas Maldivas em dialeto: 'Porcos infiéis'

No vídeo (ver abaixo), marido e mulher, suíços, estão felizes ao participar nas Ilhas Maldivas de uma cerimônia de renovação do seu casamento. Só que eles nem desconfiam que o funcionário do hotel de luxo Vilu Reef Resort and Spa que conduz a cerimônia em um dialeto local está 'abençoando-os' com insultos. Ele os chama de 'porcos infiéis'.

'Porcos infiéis' 
Em um trecho da cerimônia, o funcionário, com a conivência de todos em sua volta, diz ao homem:  “Antes de fuder esta galinha, verifique se o furo dela está limpo”.

Em outro momento, ele se refere aos dois: “Vocês são porcos. Um trai o outro. Seu casamento não tem validade. Os seus filhos são suínos bastardos. Vocês nem sequer tem uma religião. São ateus”.

A tradução (literal) para o português é deste blog. O vídeo apresenta uma versão em inglês do que foi dito. Fala de pênis, vagina, gay etc.

As imagens foram postadas domingo no Youtube por Mohamed Rasheed, um funcionário do hotel. Ele disse que se trata “apenas de uma brincadeira”.

As Maldivas são uma república que fica no oceano Índico, ao sudoeste da Índia. É composta por mais de mil ilhas e pouco mais de 200 delas são habitadas. Pela pesquisa mais recente, de 2008, tem uma população de 385 mil pessoas. O Islã é a religião predominante. A sua principal fonte de renda das ilhas é o turismo.

A direção do Vilu Reef lamentou a ofensa aos seus hóspedes e demitiu o funcionário responsável pela  cerimônia. Ela pediu desculpas ao casal e pretende compensá-lo de alguma maneira. O casal pagou US$ 1,3 mil (cerca de R$ 2,6 mil) pela cerimônia.

Ahmed Shaheed, ministro do Exterior, disse estar horrorizado com o vídeo e teme que o turismo das ilhas seja afetado. Ele pediu à polícia que investigue o envolvimento nas ofensas de todas as pessoas que aparecem nas imagens.

Apesar da reação do ministro, a imprensa internacional informa que esse tipo de insulto é comum nas Maldivas. Só que nunca foi mostrado no Youtube.

US$ 1,5 mil por uma cerimônia de insultos



Com informação das agências internacionais e do Youtube.

Para Emirados, marido pode bater em mulher, mas deixar hematomas
outubro de 2010

Comentários

Um único reparo a fazer ao post: o preconceito (contrabandeado da fonte original, certamente) contra a cultura maldívia. Estas pessoas não estão falando um "dialeto", mas uma língua plena, funcional, dotada de cultura e até de um alfabeto próprio: o "divehi" (maldívio). Trata-se, infelizmente, de um ranço colonialista chamar as línguas asiáticas e africanas de "dialetos" quando elas não têm milhões de falantes (embora ninguém chame o luxemburguês, o islandês e o estoniano de dialetos).
admin disse…
Pobre casal suíço saiu de sua terra achando que o resto do mundo era civilizado acabou sendo humilhado em um momento tão importante e íntimo, em um país que se pudesse enforcava todos que não professam a mesma crença religiosa deles. Engraçado que os dólares que os turistas levam eles gostam né?

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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