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Alunos da Unesp promovem durante jogos um ‘rodeio das gordas’

'Rodeio' teve até comunidade no Orkut
Cerca de 50 estudantes da Unesp (Universidade Estadual Paulista) promoveram um "Rodeio das Gordas" durante os jogos universitários realizados em Araraquara entre os dias 10 e 13 deste mês.

A estudante de psicologia Mayara Curcio, 20, uma das vítimas dos ‘peões’, disse que o rodeio foi uma disputa para quem agarrasse e ficasse mais tempo com as garotas mais gordas. Houve quem gritasse: "Gorda! Gorda!"

Roberto Negrini, estudante de engenharia biotecnológica do campus de Assis e um dos organizadores do bulliyng, abriu no Orkut uma comunidade para que os ‘peões’ relatassem sua experiência com o ‘rodeio’.

Participantes da comunidade sugeriram a realização do 2º Rodeio das Gordas, só que mais bem organizado, com a avaliação do desempenho dos 'peões' e a concessão de troféus aos que se destacarem.

A comunidade foi deletada por causa das manifestações de repúdio ao 'rodeio'.

A advogada Fernanda Nigro, que participou em Assis de um protesto contra a agressão e preconceito, informou que uma das vítimas ficou tão abalada que teme ser chamada de “a gorda do rodeio”. Na faculdade, cartazes comparam os organizadores do 'rodeio' aos estudantes da Uniban (Universidade Bandeirante) que hostilizaram a estudante Geisy Arruda por estar usando um vestido curto.

Ivan Esperança, vice-diretor da Faculdade de Ciências e Letras, do Campus de Assis, prometeu “estudar medidas disciplinares", mas sem adotar um “processo inquisitório”.

Negrini disse que tudo não passou de uma brincadeira, mas admitiu estar arrependido. Afirmou que, como autopunição, está disposto a ajudar na organização de um encontro anual no campus de Assis que discuta a violência contra a mulher, entre outros assuntos.

Com informação da Folha de S.Paulo.

Comentários

Anônimo disse…
e facil dizer que foi tudo brincadeira, pergunta pras vitimas se elas gostaram da brincadeira,esse tal de negrine e um tremendo de um bastardo, no minimo ele não tem nem pai nem mãe é filho de nimguem.

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.