do jornal Agora com informação da Folha de S.Paulo
Segundo a acusação, os envolvidos usaram uma entidade também ligada à Universal, a ABC (Associação Beneficente Cristã), sediada em São Paulo, para cometer as fraudes.
A denúncia tem como base uma auditoria realizada pelo Ministério da Saúde e pela CGU (Controladoria Geral da União) que apontou irregularidades em quatro convênios assinados entre 2002 e 2005 para compra de sete ambulâncias e equipamentos médicos e odontológicos.
O modo de atuação dos acusados é o mesmo descrito em outros processos sobre a "máfia dos sanguessugas".
De acordo com a Procuradoria, os ex-congressistas Vandeval Lima dos Santos e João Batista Ramos da Silva, que à época eram chamados de bispos, Marcos Roberto Abramo, que usava o título de pastor, e Wagner Amaral Salustiano aprovaram emendas para liberar recursos para os convênios entre o Ministério da Saúde e a ABC.
A acusação aponta que os diretores da ABC informaram ao ministério que a entidade possuía equipes médicas e leitos para atendimentos pelo SUS (Sistema Único de Saúde), mas os dados eram falsos.
Após a receber os repasses, cabia à ABC realizar licitações para a compra dos veículos segundo as exigências previstas nos convênios.
Porém, os dirigentes da ABC Saulo Rodrigues da Silva, bispo da Universal e vereador em Ribeirão Preto, e Randal Ferreira de Brito fraudaram as licitações e contrataram empresas do esquema da "máfia dos sanguessugas", de acordo com a denúncia.
As empresas vencedoras das licitações eram controladas por Darci José Vedoin, pela esposa dele, Clélia Vedoin, pelo filho do casal, Luiz Antônio, e por Ronildo Medeiros, que já são acusados em ações em outros Estados por comandar a "máfia dos sanguessugas".
Silva disse que na gestão dele na ABC não houve irregularidades, e o advogado dos Vedoin afirmou que eles respondem pelos crimes em Mato Grosso.
A auditoria do ministério indica que as ambulâncias compradas foram encontradas sem os equipamentos previstos nos convênios e estavam em mau estado-- algumas nem bateria tinham.
Os ex-deputados ligados ao esquema receberam uma comissão de 10% sobre os valores desviados, conforme confissões dos Vedoin e interceptações telefônicas feitas em outras ações, de acordo com a Procuradoria. O órgão pede que eles sejam condenados pelos crimes de corrupção passiva e estelionato.
Os Vedoin e Medeiros foram acusados por corrupção, fraude à licitação e estelionato contra a União, e os ex-dirigentes da ABC cometeram fraude à licitação e estelionato, segundo a acusação.
Se a denúncia for aceita pela 7ª Vara Criminal Federal de São Paulo, os acusados passarão a ser réus em uma ação penal.
> Universal mandou R$ 420 milhões para o exterior, dizem doleiros.
agosto de 2010
Comentários
são animais integros que comem carne ja morta e tem um importante papel no equilibrio ecologico. não merecem estar ligados a esse tipo de gente.
vou te processar em nome de todos os urubus. :D
é brinks.
Após dez anos, ninguém foi condenado pelo desabamento do teto da Universal
Publicada em 20/01/2009 às 10h33m
Diário de S. Paulo
Comentários..SÃO PAULO - Uma tragédia parecida com a da Renascer aconteceu no templo da Igreja Universal do Reino de Deus há dez anos, em Osasco, na Grande São Paulo. Houve 25 mortos e mais de 500 feridos. As três pessoas apontadas pela polícia e pelo Ministério Público (MP) como responsáveis pelo desastre foram consideradas inocentes pela Justiça.
No dia 5 de setembro de 1998, o teto de um templo da Igreja Universal do Reino de Deus na Avenida João Batista desmoronou durante um culto, soterrando centenas de fiéis. Investigações da polícia concluíram que a tragédia aconteceu porque havia infiltração de umidade e cupins nas vigas de madeira que sustentavam o teto. A madeira estava podre.
A polícia indiciou o bispo Reinaldo dos Santos Suissa, responsável pelo templo, o pastor José Carlos França de Oliveira, seu assistente, e o engenheiro responsável pelos templos da Universal, Luiz Carlos Carneiro da Fonseca, além de outras cinco pessoas. Todos foram acusados de homicídio culposo (sem intenção). O MP aceitou o inquérito policial e denunciou os três à Justiça.
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Em setembro de 1998, o teto de uma Igreja Universal em Osasco desabou matando 25 pessoas. Três foram responsabilizados, mas ninguém foi punido
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.No ano seguinte, os réus foram condenados em primiera Instância a dois anos e 15 dias de serviços comunitários. Além disso, deveriam pagar cinco salários mínimos da época aos feridos no incidente e dez salários mínimos aos parentes dos mortos. Os advogados da igreja recorreram ao Tribunal de Justiça, que em 2007 inocentou os três réus. O caso foi encerrado.
Foram abertos ainda 62 processos cíveis no Fórum de Osasco contra a Universal. Vários outros foram abertos em outros fóruns. Algumas pessoas conseguiram receber indenizações. No local da tragédia funciona hoje um estacionamento.
Temos que ver e denunciar mas continuar anonimos, pois podemos ser assassinados.
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