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Internet vende remédio tarja preta usado como droga em balada

Anvisa diz que vigia, mas há dezenas de oferta
Um medicamento tarja preta usado como droga nas baladas, principalmente em São Paulo, pode ser adquirido com facilidade pela internet. Trata-se da Ritalina, prescrito para quem sofre de déficit de atenção e hiperatividade. A sua base é o metilfenidato, que atua no sistema nervoso central.

Embora a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informe que tem impedido a venda do medicamento pela internet, pequisa no Google com as palavras-chaves “vendo Ritalina” indica a existência de dezenas de páginas com o medicamento disponível. Em um dos primeiros delas, na busca, uma pessoa diz ter a Ritalina “para quem precisa e gosta”.

Várias dessas páginas destacam a informação de que, para a venda, “não é preciso receita médica”.

Uma delas garante “embalagem discreta, compra sigilosa e a entrega é via Sedex”. Nesta mesma página, a preços do ano passado, uma caixa de Ritalina com 60 comprimidos de 10mg sai por R$ 50. Há outras opções de preços, de acordo com a quantidade de comprimidos e com a dosagem. O preço mais elevado é o da caixa com 30 compridos com dosagem de 40mg. O remédio também é vendido em cápsulas.

Um enfermeiro disse à Folha que faz três meses que trocou o ecstasy pela Ritalina, que é chamada pelos  frequentadores de balada de “Rita”.

“[Com a Ritalina] você se sente gostoso. Dá sensação de poder e um arrepio bom, como fosse ter um orgasmo”, disse o enfermeiro.

Os usuários da “Rita” amassam os comprimidos e cheiram o pó. “Uma cartela com 30 comprimidos dá para quatro pessoas cheirarem a noite toda”, afirmou o enfermeiro.

O psiquiatra Arthur Guerra, do Hospital das Clínicas, informou que os efeitos colaterais da Ritalina são taquicardia e, dependendo do usuário, sintomas de paranoia.

Elisaldo Carlini, do Cebrid (Centro Brasileiro de Informações sobre drogas Psicotrópicas, da Unifesp), explica por que é tão fácil se obter a “Rita”: "Tem quem importe e quem falsifique receita. O que não falta é criatividade”.

Com informação da Folha e deste blog.

> Abuso de remédio controlado supera consumo de droga ilícita.
fevereiro de 2010

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