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Modelos ‘cadáveres’ lançam os cosméticos da violência


A filial mexicana da MAC, fabricante canadense de cosméticos, em parceria com a americana Rodarte, usou modelos maquiadas e vestidas com roupas brancas como se estivessem mortas para lançar esmaltes vermelhos, batons acinzentados e sombras escuras inspirados na violência. A maquiagem é parecida com a da Noiva Cadáver [reprodução ao lado], personagem de filme animado produzido em 2005 por Tim Burton.

Um esmalte da nova coleção se chama Ciudad Juarez, que é uma cidade de elevados índices de assassinatos e estupros --é considerada a mais violenta do mundo. Ou seja, na maior parte dos casos as mulheres são as vítimas. A cidade fica no Estado de Chichuahua, na fronteira com os Estados Unidos.

Em uma comparação, seria como se a Avon lançasse no Brasil a linha de esmalte ‘Favela da Rocinha’ em diversos tons do vermelho-sangue. Ou a coleção “Bala Perdida” de batons. A garota-propaganda poderia ser Gisele Bundchen, com uma marca de tiro na testa.

No México, em um desfile da grife macabra, entre as modelos ‘cadávares’, havia as “sonâmbulas” e “operárias”, numa referência às indústrias têxteis (na maioria falidas) de Chichuahua.

A imprensa, blogs, governo e ongs fizeram duras críticas à MAC. “O próximo batom deles vai ser chamar “Bergen-Belsen” [nome de um campo de concentração nazista]”, escreveu um blogueiro.

Ao tentar se justificar, a MAC acabou se complicando mais. Um porta-voz da empresa disse que o objetivo dos novos produtos era "retratar a cultura mexicana de um modo geral".

Por fim, a empresa se deu por vencida e pediu desculpas pelo seu equívoco. Informou que destinará parte dos lucros das vendas feitas com os produtos às famílias afetadas pela violência.

Com informação do site Opera Mundi e fotos de divulgação.

> Duloren incentiva a infidelidade para vender mais lingerie. (março de 2010)

Campanhas publicitárias polêmicas.

Campanhas de interesse público.

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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