Pular para o conteúdo principal

MPF veta anúncio que chama argentino de 'maricon'

Acionado por um argentino que mora em Belo Horizonte, o MPF (Ministério Público Federal) de Minas Gerais pediu à cervejaria Ambev que retire da tv o anúncio no qual uma latinha da Skol chama de ‘maricon’ um torcedor vestido com a camisa da Seleção Argentina.

Aumentativo de “marica”, a palavra espanhola “maricon” significa homem efeminado, homossexual, viado, bicha, medroso, covarde.

O Mistério Público abriu inquérito civil público para apurar a responsabilidade do anúncio porque, argumentou, trata-se de dupla discriminação: além de atentar contra a nacionalidade argentina, propaga a homofobia.

O órgão lembrou que a Constituição brasileira proíbe qualquer tipo de discriminação. Além disso, argumentou, o artigo 20 do Código Brasileira de Autorregulamentação Publicitária estabelece que “nenhum anúncio deve favorecer ou estimular qualquer espécie de ofensa ou discriminação racial, social, política, religiosa ou de nacionalidade”.

A Ambev não quis discutir o mérito da denúncia e informou a imprensa que o anúncio já tinha sido retirado do ano.

Com informações do MPF de Minas.

Mais um anúncio apelativo de cerveja




Comentários

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Historiador católico critica Dawkins por usar o 'cristianismo cultural' para deter o Islã

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Jesus não é mencionado por nenhum escritor de sua época, diz historiador

Após décadas desestruturando famílias, TJs agora querem aproximação com desassociados

Pastor Lucinho organiza milícia para atacar festa de umbanda

Música gravada pelo papa Francisco tem acordes de rock progressivo. Ouça

Misterioso cantor de trilha de novela é filho de Edir Macedo

Associação britânica cassa terapeuta de 'cura' de gay

Lesley foi penalizada por ter imposto a sua crença A Associação Britânica de Conselheiros e Psicoterapeutas (BACP, na sigla em inglês) descredenciou a terapeuta cristã Lesley Pilkington (foto) por tentativa de "cura" de um homossexual. Em 2009, o jornalista Patrick Strudwick (na foto abaixo)  a denunciou à BACP por não respeitar a sua sexualidade e impor a sua crença cristã. Como prova, o jornalista apresentou as gravações (feitas sem que a terapeuta soubesse) das duas sessões que tivera com Lesley. No The Telegraph , ele escreveu como tinha sido a abordagem, em uma reportagem que recebeu prêmio. Em sua defesa, Lesley disse em depoimento à associação em 2010 que tinha sido procurada por Strudwick para tentar mudar o seu estilo de vida homossexual. Segundo a terapeuta, o jornalista sabia que ela usava “métodos cristãos”. BACP emitiu naquele ano parecer de que a profissional tinha feito “diagnósticos prematuros e irresponsáveis” e que não respeitou o “sistema