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Presépio com Jesus de cenoura causa polêmica na Inglaterra

Jesus, uma cenoura.
“Tudo, menos uma cenoura”, disse uma católica referindo-se ao menino Jesus do presépio da fazenda Tulleys Farm, em Sussex, na Inglaterra.

O presépio, montado em uma loja de produtos agrícolas, é todo de legumes, verduras e frutas.

O corpo do menino Jesus é uma cenoura e a cabeça, uma couve de Bruxelas (foto). Maria e José têm cabeça de cebola e o corpo de batatas.

Para alguns católicos, trata-se de uma blasfêmia.

A declaração da mulher indignada foi publicada pelo jornal local, informa a BBC Brasil.

Ela não disse por que faz restrição à cenoura e nem sugeriu qual seria o vegetal mais adequado para representar Jesus.

O reverendo Gordon Parry, da igreja de St. Leonards, diz entender que haja pessoas que reagem a um presépio de vegetais, mas, para ele, não há nenhum desrespeito.

“Parece apropriado que a Tulleys Farm use legumes para criar um símbolo do maior presente de Deus, que é o seu filho Jesus Cristo”, disse.

Arte que questiona a religião.

Comentários

Anônimo disse…
Em vez de cenoura, deveria ser um abacaxi.
ARBO, Jade disse…
Ei, Paulo... Não seria "Sussex"?
Paulo Lopes disse…
Sim, Harbaud. Já corrigi. Obrigado pela correção.
Mirian ** disse…
Não vejo nada de mais.
Esta senhora deve fazer uso indevido das cenouras para se indignar tanto assim.
O presepio está no contexto, já que foi montado numa loja de produtos agricolas.
Anônimo disse…
.
"Tudo, menos uma cenoura !"
.
Se pode tudo menos essa pobre verdura, que tal merda ?
Anônimo disse…
É que a cenoura traz uma mensagem capciosa sobre a preferência sexual de Jesus.
Anônimo disse…
A maldade está na cabeça de quem interpreta
Anônimo disse…
A cenoura deve habitar o imaginário da religiosa, como uma alusão indevida ao substituto fálico, o que caracterizaria, em sua concepção, uma profanação; embora um bebê seja produto direto de uma relação genital, em que o falo se reproduz como filho, significado e conceito, na psique feminina. Por outro lado a concepção virginal de Jesus, impede a associação do filho enquanto re-produção do falo paterno e sua continuidade, pois o filho é um produtor futuro de novos bebês. Talvez seja a lacuna, percebida como heresia teológica na mente da religiosa, que a incomodou, não tanto a metáfora sexual propriamente dita. Mas ao meu ver não houve intenção de demolir os símbolos, nem de conspurcá-los, senão de representá-los na analogia com os vegetais, expressões naturais da vida, criação da divindade.

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