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Estudantes da Uniban já tinham atacado uma colega em abril

O vídeo postado no Youtube não mostra, mas a estudante A.S.N., 30, levou socos e pontapés de seus colegas da Uniban (Universidade Bandeirantes), campus de São Bernardo do Campo. Ela teve um corte no supercílio, hematomas pelo corpo e duas costelas luxadas. Foi chamada de vadia, entre outras coisas. 

A fúria da turba foi deflagrada porque A. teria atropelado uma colega quando deu marcha ré em seu Uno branco para sair de uma manifestação contra uma mudança no sistema de provas e aulas. O carro foi esmurrado e chutado.

De fato, o  vídeo mostra uma moça sendo socorrida. Mas A. declarou ao jornal O Estado de S.Paulo, edição de hoje, que não atropelou ninguém. “Tanto que a investigação policial está rolando e essa suposta atropelada nunca apareceu.” É possível que uma moça tenha fingido ter sido atropelada. 

O ataque a A. ocorreu na noite de 2 de abril deste ano. Na noite de 22 de outubro, outra estudante, Geisy Vila Nova Arruda, 20, no mesmo campus, foi perseguida e chamada de ‘puta’ porque vestia uma mini-saia rosa.

A associação entre dois episódios esboça um perfil dos estudantes da Uniban de São Bernardo do Campo (ou de uma significativa parte deles) no qual se sobressaem a violência e discriminação, o que deveria ser incompatível em um ambiente universitário, de fluxo e de diversidade do conhecimento.

A.S.N., que cursava havia dois meses educação física no período noturno, desistiu da Uniban. “Fiquei totalmente abalada. Não tinha clima para voltar”, declarou ela à jornalista Flávia Tavares.

Falou que o clima no campus é hostil e que tinha medo de sair sozinha da aula.

“Os alunos não têm cultura. Aquilo parecia um arrastão.”

Caso Geisy Arruda.     Posts com vídeo. 

Comentários

Anônimo disse…
o futuro do país..
Anônimo disse…
tem que fechar essas faculdades vagabundas que só abriga marginais
Anônimo disse…
Esses alunos da Uniban são uma vergonha para o País. Me sinto envergonhada ao ver esse tipo de manifestação. Educação: zero, respeito: zero.

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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