O médico pediatra Wagner Rodrigo Brida Gonçalves, 31, e o empresário José Emanuel Volpon Diogo, 44, negaram ontem na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pedofilia qualquer envolvimento em uma suposta rede de pedofilia em Catanduva, cidade paulista de 114 mil habitantes que fica a 384 km da capital. Os dois estão sendo investigados pelo Ministério Público.
Brida Gonçalves disse que não foi identificado por nenhuma das crianças que teriam sido abusadas durante sessões de reconhecimento. Argumentou que a sua casa não tem camas redondas nem piscina com uma escultura de golfinho. As crianças informaram à polícia que foram levadas para um local com essas características.
Diogo disse que também no seu caso houve um equívoco, o do diretor de uma escola achar que o carro dele, uma camionete S-10, estacionado sempre por perto, fosse de um pedófilo.
Diogo contou que a presença de seu carro ali se explica pelo caso extraconjugal que mantinha havia oito anos com S.C.B., e a escola costumava ser a referência de encontros dos dois para “assuntos rápidos”, como entrega de dinheiro.
Os advogados dos suspeitos afirmaram que eles conseguiram provar sua inocência. Para o senador Magno Malta (PR-ES), na foto, houve em relação ao que foi apurado.
Inicialmente, quando os pais fizeram as denúncias, o médico e empresários não foram incluídos no inquérito policial, embora tenham sido citados. Por determinação da Justiça, foi aberto um segundo inquérito para incluí-los.
Depois, para garantir a isenção nas investigações, a Polícia Civil de Catanduva teve de passar o caso para promotores do Ministério Público com sede em São José do Rio Preto.
Entre os suspeitos, dois foram condenados: o borracheiro Antônio Barra Nova de Mello, 46, conhecido como Zé Pipa, que pegou 11 anos de cadeia, e o seu sobrinho William de Melo Souza, 19, que ficará preso sete anos e meio.
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