A Folha de S.Paulo, em editorial na edição de hoje, reage aos ataques da Igreja Universal do Reino de Deus, que, segundo o jornal, tem dificuldade de aceitar a independência da imprensa.
O jornal diz que não se intimida com a “ação destemperada” da Universal por causa do noticiário sobre a TV Record, que pertence à igreja.
Afirma que, agora, se sente incentivada a esclarecer “o que parece tão imprescindível manter oculto”, considerando que “negócios e religião não deveriam caminhar juntos”.
Segue a íntegra do editorial.
O jornal diz que não se intimida com a “ação destemperada” da Universal por causa do noticiário sobre a TV Record, que pertence à igreja.
Afirma que, agora, se sente incentivada a esclarecer “o que parece tão imprescindível manter oculto”, considerando que “negócios e religião não deveriam caminhar juntos”.
Segue a íntegra do editorial.
Os ataques da Record> Igreja Universal chega aos 30 anos com império empresarial. (Folha, em dezembro de 2007)
A Rede Record, que explora uma concessão pública de TV e pertence ao mesmo proprietário da Igreja Universal do Reino de Deus, vem desfechando ataques contra esta Folha em seus noticiários. Pretende mover algo como uma campanha, pois a mesma mixórdia de reportagem canhestra e investida comercial tem sido repetida à exaustão.
O motivo de tanta ira, agora, é o desagrado diante da independência jornalística da coluna de TV publicada pelo jornal. Assinada pelo repórter Daniel Castro, a coluna pode cometer eventuais falhas, que são retificadas do modo transparente com que este jornal costuma fazê-lo. Mas tem procurado agir com máxima isenção, sobretudo em face do duelo feroz entre a Record e a emissora líder no país, a Rede Globo. Entre ambas, a Folha toma o partido de seu leitor, que deseja ser informado.
O que é prática de jornalismo verdadeiro se torna -na percepção tosca dos atuais dirigentes da Record, acostumados a reduzir qualquer questão a seu aspecto comercial- uma suposta campanha contra a emissora. A mesma percepção levou a Igreja Universal a orquestrar litigância de má-fé na Justiça contra este jornal e a repórter Elvira Lobato, por conta de reportagens sobre subterrâneos financeiros daquele empreendimento religioso.
Negócios e religião não deveriam caminhar juntos. A atividade religiosa é isenta de impostos. Até por esse motivo a sociedade tem todo o direito de conhecer os vasos comunicantes que ligam a Igreja Universal aos tentáculos de seus vários ramos de negócio. A reação destemperada da Record é um mero incentivo para que a Folha insista em esclarecer o que parece tão imprescindível manter oculto.
Comentários
Os autodenominados bispos da quadrilha universal, já deveriam estar presos, porém a omissão do ministério público é uma afronta a sociedade.Nunca no Brasil, uma organização criminosa cometeu tantos crimes em tantas frentes:Evasão de divisas, uso de laranjas em empresas,formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, enriquecimento ilicito, corrupção e suspeita de homicídios a mando do bispo Rodrgues, líder político do bando.Os facínoras universal, detonaram o PL e criaram o PR, partido do vice presidente da cleptocracia.O bispo Marcelo Pires tem muito para contar sobre essa perigosa organização , suas ligações com empresários bolivianos e U$ 5 milhões.
O desespero Global explodiu 3ªfeira11/08/09 quando tomou uma lavada da Rede Record , nos programas CSI Maiami,Hoje Em Dia,A Fzenda e etc... no ibope.
Postar um comentário