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Bispos da França criticam excomunhão da mãe da menina estuprada

Mesmo desfavoráveis ao aborto, bispos franceses acham que o arcebispo José Cardoso Sobrinho, de Olinda e Recife, exagerou em excomungar a mãe da menina de 9 anos estuprada pelo padrasto que teve de interromper uma gestação de gêmeos.

“Por que acrescentar severidade a tanto sofrimento?”, perguntou Norbert Turini, bispo de Cahors, região do sudeste da França.

Ele mandou o recado à mãe e à menina de que “são e serão amadas por Deus”.

O monsenhor Yves Patenôtre, da Missão Francesa, considerou “inaceitável a decisão abrupta de excomungar”.

“Como pode, diante de tal drama, a igreja ter julgado e condenado em vez de mostrar compaixão?”

inquisição De acordo com a AFP, o arcebispo Pierre d’Ornellas, de Rennes, ao norte da França, disse que “é sempre a bondade que deve ser manifestada”.

Não se trata apenas de críticas a dom Sobrinho, mas também ao Vaticano, que manifestou veemente apoio à decisão inquisitorial do arcebispo brasileiro.

> Caso da gravidez e aborto da menina estuprada.

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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