Polícia procura o estranho que teria matado Léia, 16

Um portal diz que não há sinal de violência, mas não é bem assim, porque no pescoço de Léia Cristina da Quinta Schemkel (foto), 16, há manchas roxas.

A adolescente foi encontrada morta no domingo (25) em seu apartamento em São Vicente, litoral paulista, a 65 km da capital. A polícia já descartou suicídio e latrocínio (roubo seguido de assassinato). Nada foi levado do apartamento.

Ela era uma morena muito bonita, como mostram as fotos dela no Orkut, como esta aí, em cima. Na página de Léia no site de relacionamento alguém pergunta: “Como pode uma jovem bonita ter um final tão trágico?”

Talvez a morte tenha se dado justamente por causa disso. Mas não dá para especular.

Até a manhã de hoje, a polícia tinha ouvido oito pessoas. O nome de algumas delas estava no diário da Léia.

O principal suspeito é um estranho que foi gravado pelo sistema de câmeras do edifício da adolescente.
Não se sabe que tipo de relacionamento ele tinha com a jovem. A polícia apreendeu o computador dela para obter informação.

Na manhã de domingo, quando um morador abriu o portão para sair do prédio, o estranho com camisa regata branca entrou no prédio. Em seguida, as imagens mostram-no forçando a porta da escadaria. Na última imagem, o suspeito aparece olhando para cima [reprodução abaixo].


Não se sabe ainda como ele conseguiu chegar até o apartamento de Léia, se foi pela escadaria ou não.

O corpo foi enviado para o IML (Instituto Médico-Legal) para verificar a causa do óbito e em que horário ocorreu.

A polícia suspeita que Léia tenha sido assassinada quando dormia.

ATUALIZAÇÃO em 11/2/2009

O rapaz que aparece nas imagens do circuito interno do edifício é o professor de capoeira e cabeleireiro Luiz Rodolfo Justino Silva, 26. Nesta quarta (11), a polícia de São Vicente encaminhou à Justiça pedido para que seja decretada a sua prisão temporária. Ele é o principal suspeito do crime.

Silva mora no edifício com a avó. Um dia depois da morte de Léia, ele se apresentou à polícia dizendo que esperou alguém abrir o portão porque tinha perdido a chave. Mas, segundo a polícia, ele não conseguiu explicar o que fez entre às 7h22 até as 8h31 – nesse período, Silva não foi detectado pelas câmeras.