Em artigo assinado na Folha de S. Paulo desta quarta (28), Roger Abdelmassih, 65, afirma ser vítima de fofocas, fantasias e mentiras cujo objetivo é desonrar a sua dignidade.
Ele é o mais conhecido especialista em reprodução humana assistida do Brasil. Diz ter conseguido dar 8 mil filhos a casais inférteis.
Mais de 60 mulheres de diferentes Estados acusam-no de abuso sexual. Entre elas, há uma ex-paciente que diz ter sido estuprada. Uma ex-funcionária afirma que o viu pelo sistema de câmera da clíncia abusando de uma paciente. A polícia e o Ministério Público estão investigando.
Em entrevista ao Estado de S.Paulo de domingo (25), ele atribuiu às denúncias ao anestésico propofol, que causa nas pacientes “comportamento amoroso” e “alucinações com conotação sexual”.
Anestesistas disseram à imprensa que suas pacientes nunca tiveram tais reações com o propofol.
De acordo com os relatos de ex-pacientes à polícia, parte delas sofreu abuso ou assédio quando não estava sob o efeito da droga.
Na Folha, Abdelmassih não fala no anestésico e afirma não saber por que tem sido alvo de tantas “denuncias esvaziadas de sentido”, de “acusações perversas, subjetivas, sem materialidade”.
Antes, ele dizia abertamente que o seu sucesso incomodava os médicos concorrentes. Agora, no jornal, reclama de “atitudes de desforra, de julgamento à revelia na praça pública das páginas da imprensa – uma demonstração inequívoca de ressentimentos.”
Por fim, manifesta a certeza de que “tudo vai passar”.
Segue a íntegra do texto.
As duas faces da moeda
por Roger Abdelmassih
"O sentimento mais comum entre os homens é o da má vontade" (Pedro Nava)
No domingo 11 de janeiro, quando baixei o vidro para brincar com meu amigo cadeirante, o que fazemos todos os dias no cruzamento da avenida 9 de Julho, vi que o rosto sempre sorridente estava sério. Ele tomou a iniciativa da conversa: "Força doutor, o senhor é maior do que tudo isso; fé em Deus que tudo vai passar". Faltaram-me as palavras. Estendi-lhe a mão e agradeci emocionado.
Compreendi que o meu amigo havia lido a matéria da sexta, ou as do sábado, e que sabia do drama que eu começara a viver. E que, apesar dos horrores lidos, confiava em mim. O que ainda não compreendi é o porquê de tudo isso. Qual a verdadeira motivação para esse movimento que mais se caracteriza como sanha de vendeta, que se expressa em denúncias esvaziadas de sentido, em acusações perversas, subjetivas, sem materialidade, que embutem em si mesmas minha condenação perante a opinião pública. As fontes diversas e o ódio silencioso, sedimentado há décadas, são assustadores -incompreensíveis.
É certo que sou o representante mais conhecido no Brasil de uma especialidade médica que não consegue, ainda, 100% de resultados. Nesses 20 anos de clínica em medicina reprodutiva, tenho lidado -abertamente- com as mais variadas expressões de frustração de pacientes que não conseguiram atingir seus objetivos.
É certo que, em 65 anos de vida, cometi erros -muitos, até- como marido e pai de família, como profissional, como amigo, como ser apenas humano que sou. É certo que "eu sou eu e minhas circunstâncias" (Ortega y Gasset) e que muitos antipatizam com as minhas circunstâncias. E é certo, acima de tudo, que não sou merecedor de tantas e tamanhas atitudes de desforra, de julgamento à revelia na praça pública das páginas da imprensa -uma demonstração inequívoca de ressentimentos, de justiça selvagem manifestada à moda tribal, ao arrepio da Justiça.
Sei que a vingança faz parte da natureza humana, mas não pode haver Estado de Direito quando o fórum adequado para que a justiça prevaleça é substituído por retaliações como essa a que estou sendo submetido, acolhidas e divulgadas da forma como têm sido.
Toda a notoriedade que tenho, e que parece incomodar a tantos, foi conquistada unicamente em consequência do meu trabalho e dos resultados obtidos. Trabalho tenazmente, 14 horas diárias em média, não poupo investimentos em aperfeiçoamento do meu pessoal, em tecnologia de ponta e, especialmente, em pesquisa básica (a única clínica particular que mantém um centro de pesquisa básica), na busca do melhor resultado possível contra a infertilidade.
Lutei como poucos por essa causa e tenho a certeza de que servi para elevar a qualidade da reprodução humana assistida no Brasil. Lutei muito pelos casais inférteis e conquistei cerca de 8.000 vitórias, quase 8.000 crianças que deram sentido à vida de casais, que realizaram o desejo de formar famílias.
Seria uma incoerência, uma estupidez, uma insanidade se fosse eu o moto propulsor da destruição de casamentos, de futuras famílias que eu ajudaria a formar. Não faz sentido. A verdade tem mais de um lado, e quem quer conhecê-la precisa ver a moeda por inteiro. Esse movimento de ressentimentos vingativos tem uma história de quase dois anos, cujos documentos serão apresentados no momento adequado, ao fórum adequado para sopesar as provas.
Há cerca de dois anos venho sendo atacado, por meio da internet. E-mails impressionantemente agressivos e ameaçadores, distribuídos para toda a minha família, para a imprensa e para a classe médica. Comunidades em sites de relacionamento, blogs e fóruns estampavam a mesma falácia que hoje ganha espaço na grande imprensa. No começo, parecia uma ação isolada. Mas o que poderia ser um moderno e já cotidiano crime de "cyberbullying", do qual são vítimas tanto adolescentes quanto prestadores de serviços, como um médico, acabou virando esse pesadelo.
O meu silêncio não é como o silêncio das pedras. É um silêncio cheio de sons e de cores, e sobretudo de respeito à Justiça e, até, às pessoas que estão me acusando, pois, pasme quem quiser, eu tenho minhas explicações, especialmente para as mentiras, para as fantasias e para as fofocas que ganham espaço na imprensa e que tentam desonrar a minha dignidade como pessoa humana -fundamento constitucional, direito pétreo que me vem sendo negado.
Sei que a vida é feita de luta e de obstáculos e que é preciso coragem moral para adaptar-se a tempos de angústia como estes, que requerem paciência e resignação. Mas é preciso, também, contar com o apoio da família -que está ao meu lado- e com a solidariedade dos amigos para fortalecer a fé em Deus e a certeza de que a Justiça será soberana.
Agradeço sinceramente as incontáveis manifestações de conforto que venho recebendo, especialmente aquelas que demonstram confiança no meu caráter. Meu querido amigo cadeirante tem razão: tudo vai passar.
Roger Abdelmassih, 65, médico especialista em reprodução humana assistida, é sócio-diretor da Clínica e Centro de Reprodução Humana Assistida Roger Abdelmassih e membro do Comitê Executivo da Sociedade Internacional de Andrologia. Foi fundador e presidente da Sociedade Brasileira de Andrologia."’
> Caso Roger Abdelmassih.
Ele é o mais conhecido especialista em reprodução humana assistida do Brasil. Diz ter conseguido dar 8 mil filhos a casais inférteis.
Mais de 60 mulheres de diferentes Estados acusam-no de abuso sexual. Entre elas, há uma ex-paciente que diz ter sido estuprada. Uma ex-funcionária afirma que o viu pelo sistema de câmera da clíncia abusando de uma paciente. A polícia e o Ministério Público estão investigando.
Em entrevista ao Estado de S.Paulo de domingo (25), ele atribuiu às denúncias ao anestésico propofol, que causa nas pacientes “comportamento amoroso” e “alucinações com conotação sexual”.
Anestesistas disseram à imprensa que suas pacientes nunca tiveram tais reações com o propofol.
De acordo com os relatos de ex-pacientes à polícia, parte delas sofreu abuso ou assédio quando não estava sob o efeito da droga.
Na Folha, Abdelmassih não fala no anestésico e afirma não saber por que tem sido alvo de tantas “denuncias esvaziadas de sentido”, de “acusações perversas, subjetivas, sem materialidade”.
Antes, ele dizia abertamente que o seu sucesso incomodava os médicos concorrentes. Agora, no jornal, reclama de “atitudes de desforra, de julgamento à revelia na praça pública das páginas da imprensa – uma demonstração inequívoca de ressentimentos.”
Por fim, manifesta a certeza de que “tudo vai passar”.
Segue a íntegra do texto.
As duas faces da moeda
por Roger Abdelmassih
"O sentimento mais comum entre os homens é o da má vontade" (Pedro Nava)
No domingo 11 de janeiro, quando baixei o vidro para brincar com meu amigo cadeirante, o que fazemos todos os dias no cruzamento da avenida 9 de Julho, vi que o rosto sempre sorridente estava sério. Ele tomou a iniciativa da conversa: "Força doutor, o senhor é maior do que tudo isso; fé em Deus que tudo vai passar". Faltaram-me as palavras. Estendi-lhe a mão e agradeci emocionado.
Compreendi que o meu amigo havia lido a matéria da sexta, ou as do sábado, e que sabia do drama que eu começara a viver. E que, apesar dos horrores lidos, confiava em mim. O que ainda não compreendi é o porquê de tudo isso. Qual a verdadeira motivação para esse movimento que mais se caracteriza como sanha de vendeta, que se expressa em denúncias esvaziadas de sentido, em acusações perversas, subjetivas, sem materialidade, que embutem em si mesmas minha condenação perante a opinião pública. As fontes diversas e o ódio silencioso, sedimentado há décadas, são assustadores -incompreensíveis.
É certo que sou o representante mais conhecido no Brasil de uma especialidade médica que não consegue, ainda, 100% de resultados. Nesses 20 anos de clínica em medicina reprodutiva, tenho lidado -abertamente- com as mais variadas expressões de frustração de pacientes que não conseguiram atingir seus objetivos.
É certo que, em 65 anos de vida, cometi erros -muitos, até- como marido e pai de família, como profissional, como amigo, como ser apenas humano que sou. É certo que "eu sou eu e minhas circunstâncias" (Ortega y Gasset) e que muitos antipatizam com as minhas circunstâncias. E é certo, acima de tudo, que não sou merecedor de tantas e tamanhas atitudes de desforra, de julgamento à revelia na praça pública das páginas da imprensa -uma demonstração inequívoca de ressentimentos, de justiça selvagem manifestada à moda tribal, ao arrepio da Justiça.
Sei que a vingança faz parte da natureza humana, mas não pode haver Estado de Direito quando o fórum adequado para que a justiça prevaleça é substituído por retaliações como essa a que estou sendo submetido, acolhidas e divulgadas da forma como têm sido.
Toda a notoriedade que tenho, e que parece incomodar a tantos, foi conquistada unicamente em consequência do meu trabalho e dos resultados obtidos. Trabalho tenazmente, 14 horas diárias em média, não poupo investimentos em aperfeiçoamento do meu pessoal, em tecnologia de ponta e, especialmente, em pesquisa básica (a única clínica particular que mantém um centro de pesquisa básica), na busca do melhor resultado possível contra a infertilidade.
Lutei como poucos por essa causa e tenho a certeza de que servi para elevar a qualidade da reprodução humana assistida no Brasil. Lutei muito pelos casais inférteis e conquistei cerca de 8.000 vitórias, quase 8.000 crianças que deram sentido à vida de casais, que realizaram o desejo de formar famílias.
Seria uma incoerência, uma estupidez, uma insanidade se fosse eu o moto propulsor da destruição de casamentos, de futuras famílias que eu ajudaria a formar. Não faz sentido. A verdade tem mais de um lado, e quem quer conhecê-la precisa ver a moeda por inteiro. Esse movimento de ressentimentos vingativos tem uma história de quase dois anos, cujos documentos serão apresentados no momento adequado, ao fórum adequado para sopesar as provas.
Há cerca de dois anos venho sendo atacado, por meio da internet. E-mails impressionantemente agressivos e ameaçadores, distribuídos para toda a minha família, para a imprensa e para a classe médica. Comunidades em sites de relacionamento, blogs e fóruns estampavam a mesma falácia que hoje ganha espaço na grande imprensa. No começo, parecia uma ação isolada. Mas o que poderia ser um moderno e já cotidiano crime de "cyberbullying", do qual são vítimas tanto adolescentes quanto prestadores de serviços, como um médico, acabou virando esse pesadelo.
O meu silêncio não é como o silêncio das pedras. É um silêncio cheio de sons e de cores, e sobretudo de respeito à Justiça e, até, às pessoas que estão me acusando, pois, pasme quem quiser, eu tenho minhas explicações, especialmente para as mentiras, para as fantasias e para as fofocas que ganham espaço na imprensa e que tentam desonrar a minha dignidade como pessoa humana -fundamento constitucional, direito pétreo que me vem sendo negado.
Sei que a vida é feita de luta e de obstáculos e que é preciso coragem moral para adaptar-se a tempos de angústia como estes, que requerem paciência e resignação. Mas é preciso, também, contar com o apoio da família -que está ao meu lado- e com a solidariedade dos amigos para fortalecer a fé em Deus e a certeza de que a Justiça será soberana.
Agradeço sinceramente as incontáveis manifestações de conforto que venho recebendo, especialmente aquelas que demonstram confiança no meu caráter. Meu querido amigo cadeirante tem razão: tudo vai passar.
Roger Abdelmassih, 65, médico especialista em reprodução humana assistida, é sócio-diretor da Clínica e Centro de Reprodução Humana Assistida Roger Abdelmassih e membro do Comitê Executivo da Sociedade Internacional de Andrologia. Foi fundador e presidente da Sociedade Brasileira de Andrologia."’
> Caso Roger Abdelmassih.
Comentários
As duas perspectivas me assustam...
Fico no aguardo do desfecho deste caso.
Cada vez que ele abre a boca a coisa complica mais pro seu lado. Sabe porque? Esse crime é indefensável. E a justiça está ai pra puní-lo. O resto é bla.
Imagino este julgamento: 60 pessoas acusando , 120 pessoas elogiando e defendendo o Dr contando suas lindas histórias, nenhuma prova além de testemunha, testemunha esta de algo que se passou a alguns anos.
Dr Roger livre das acusações, revista caras e Amaury Jr cobrindo uma grande festa em homenagem ao Dr.
As 60 mulheres? Humilhadas mais uma vez e com algum processo nas costas.
Admiro a coragem destas mulheres e torço para que se passaram por isso a justiça seja realmente feita
"O médico Roger Abdelmassih, em entrevista concedida a um outro jornal, mencionou possíveis efeitos colaterais do uso do anestésico propofol, como alucinações, delírios e comportamento amoroso, entre outros.
Diferentemente do que pode sugerir a reportagem "Acusações contra médico já chegam a 61" (Cotidiano, ontem), o estudo não foi encomendado pelo médico nem tampouco reflete sua principal tese de defesa.
As pesquisas científicas citadas pelo médico foram extraídas de um relatório feito pelo FDA -Food and Drug Administration-, órgão governamental dos Estados Unidos, de inegável seriedade, que faz rígido e minucioso controle de medicamentos antes de terem a comercialização aprovada.
Não por outro motivo, a bula do medicamento alerta os pacientes sobre a possibilidade de a droga causar desinibição sexual, conforme, aliás, foi admitido pelo próprio laboratório que a produz em reportagem publicada na segunda-feira passada no jornal "O Estado de S. Paulo".
ANTONIO CLÁUDIO MARIZ DE OLIVEIRA e ADRIANO SALLES VANNI, (São Paulo, SP)
Não me venha com apelações sentimentais e orientações dos seus advogados! EU SEI do que vc é capaz!Monstro! Uma vez rejeitado em suas investidadas apela para o momento de sedação! Não foi alucinação quando eu estava lúcida e gritei em sua sala e não foi quando acordei da sedação.EU SEi e o SR. um dia vai lembrar, nem que seja no último momento de sua vida, do mal que causou á tanta gente, seja por abusar, seja por enganar estas pessoas de boa fé que acreditam em sua humanidade, pois, é muito incoerente termos confiança total numa pessoa que AJUDA A GERAR VIDAS, AGIR DESTA FORMA... NÃO SABE O MAL, O TRANSTORNO QUE ME CAUSA, CRUZAR SUA VIDA COM A MINHA!!!! Minha fé no ser humano ficou abalada após conhecê-lo! MENGELE é fichinha!!! Ir á imprensa e se fazer de santo é fácil para o Sr capaz de fazer o que faz...Se portar como se nada tivesse acontecido diante de meu marido e dos outros...Quem o conheceu, verdadeiramente,sabe do que é capaz, felizes as que não tiveram esta decepção!!!Que a justiça DIVINa e tudo aquilo que semeia ao logo de sua jornada, tome conta de sua vida e pós-vida terrena!Tenho muita , muita pena de sua família, de seus netos...Teria muita vergonha de tê-lo como parente!!!Sua pobre mulher escolhe as funcionárias....Quanta segurança, quanta confiança!!! Sabe ela o monstro com o qual divide a vida!!! Tenho pena de seus consanguíneos, desta herança doente!!!Colha seus frutos saborosos, pois, o tempo,se encarregará! Aqui o agora é ilusão, pode baixar a poeira, poderá comprar a imprensa e todo o processo.Isto sim, no final de contas é alucinação!!!
Não acredito na justiça do país mas na justiça Divina eu acredito e rezo todas as noites para realmente a mascara desse homem cair.
NESTE PAIS QUE TEM DINHEIRO E PODER NUNCA VAI SER PROCESSADO
MAS A JUSTIÇA LA EM CIMA VAI O DOUTORESTUPRADOR VAI ACERTAR AS CONTAS
Então, antes que seus defensores simplesmente neguem as acusações contra Dr. Roger porque tiveram a sorte(ou o desprestígio para muitas)de não serem molestadas,como afirmam as mulheres ofendidas,tenham, pelo menos,respeito por aquelas que se dizem vítimas,apoiadas pelo Ministério Público e Polícia Civil.Fosse caso de golpe ou vingança coletiva,teriam estes orgãos dado um basta, não aceitando mais as acusações porque infundadas.E não é o caso, pelo visto.A decisão final será dada pela justiça, a única que poderá condenar ou absolver o médico.Para que a justiça diga o direito,todas as pessoas que se sentiram lesadas podem e devem buscá-la.
Evidentemente que em sua defesa aparecerão mil outras pacintes,mas isto,absolutamente não quer dizer que elas estão com a razão.Fosse uma só a vítima, teria o direito, garantido por lei, de buscar justiça.O fato grave não reside em se ter uma ou 60 supostas vítimas, mas na própria acusação.
Como todas sabem,as pacientes têm excelente nível sócio-econômico, não estão em busca de flash,muito menos atrás de página policial.A exposição num caso destes é absolutamente constrangedora,não só por ter que se falar em abuso como para muitas,expor que tiveram que buscar a concepção de modo artificial.Lembro-me perfeitamente de ouvir uma crítica,uma insinuação clara de que eu não teria "filhos naturais", como se eu fosse ter uma aberração, quando declarei que me submeteria ao ICSI.
Finalizando:se você acredita que não há assaltantes em seu bairro porque nunca foi assaltada, no mínimo, é ingênua.Desacreditar alguém simplesmente porque o fato não ocorreu com você é delinquência intelectual.Defenda quem deve defender,mas ,assim como quem acusa precisa de prova, você que defende também precisa.E sua prova é apenas o que você viveu no consultório,e é a sua verdade,do mesmo jeito que é a verdade de quem se submeteu ao constrangimento da molestação sexual.
É fato que sempre que há alguém com grande poder em um dos lados do litígio, este mesmo poder se apresenta sempre como prova de idoneidade de quem o detém.Mas é fato também que crime não distingue poder porque quem o pratica não é o acessório,mas o principal, que é o dono do poder.
Sua equipe médica super competente, como ele, e séria em todos os sentidos.
Tenho 2 filhas (gêmeas) que graças a competência e seriedade do Dr. Roger estão aí cheias de saúde!
Fico muito triste por tudo o que estão falando a seu respeito. Acho que as pessoas em geral e a mídia deveria refletir um pouco antes de fazer acusações sem provas.
Uma observação: Acredito que a Família deste Médico há muitos anos já sabia do acontecido, mas todos se calaram e, com isso, incentivaram o médico a continuar com os abusos. Imaginem, passar anos e anos e não acontecer nada. Eu tenho pena, muita pena é da mulher deste Médico, pois uma mulher não se engana a respeito do homem que tem a seu lado. Que Deus a esteja protejendo , onde ela estiver. O trágico é das pessoas da família, que aqui estão e convivem com esta vergonha. Este Médico é um doente e precisava se tratar. Imagine um profissional com desequilíbrio sexual e moral, ginecologista? Sedando pacientes a sós numa sala? É pior que um estuprador!
NINGUEM INVENTA NADA
IMPOSSIVEL,MUITAS MULHERES COM O MESMO H
Relembrando sua defesa: começou com a concorrência, depois ele fala em fóruns da internet, diz que não conhece as denunciantes e portanto não pode responder, depois apela pela sua origem árabe (justificativa para o SBT Brasil), depois pelo anestésico, depois por ressentidas mulheres querendo vingança e agora pelo ciberbuling...
Amanhã, quem sabe, vem a alegação de doença, pra ele sair de cena. Já vai tarde.
As coisas mudaram, a dor de varias pessoas vitimas nao vao calar , querem a importancia que o caso requer...
Ha 17 anos atraz, ele vez MTO, para minha familia, e agradecemos MTO a DEUS E ELE.
Acho que está muito difícil do dr. Roger descalçar esta bota!! As evidências e o número de mulheres que se dizem vítimas do mesmo, já são mais que muitas e não param de aumentar! É certo que ele propiciou o nascimento de muitas crianças e deu alegria a muitas famílias, mas isto nunca lhe deu nem lhe dará o direito de abusar de quem quer que seja, nem servirá jamais como atenuante para qualquer tipo de crime! Existem as pacientes que saem em sua defesa, porque além de terem sido bem sucedidas na intenção de ter filhos, não foram assediadas! Como é óbvio, ele é um homem e não uma máquina e mais, também deve ter os seus critérios de preferência...
Mas nesse mundo o dinheiro e a prepotencia sempre fala + alto, as pessoas quanto + tem, mas querem ganhar...eu me solidarizo com a situação dessas mulheres, pq com certeza a + de dez anos que estão lutando contra uma situação que é terrível para todas elas e talvez só hoje encontraram um ser bom e competente que está procurando fazer justiça.
Se esse homem realmente for culpado ele merece toda a penalidade máxima, pq isso não é ser uma pessoa humana e bondosa é ser um verme.
E me desculpem as pessoas que foram felizes em não ser vitimas deste homem, mas eu não me sentiria nem um pouco feliz, eu me sentiria aliviada de não ser mais uma vitima dele.
A Justiça tarda mas não falha, tenho confiança que se ele for inocente ele vai conseguir provar e com convicção, não com coisas absurdas.
Vi por acaso esse esclarecimento ao público no site da Sociedade Brasileira de Urologia.
Achei interessante...de repente vc até já o conhecia, bem aí vai.
Parabéns pelo seu trabalho.
26/01/2009 - ESCLARECIMENTO À IMPRENSA
Veja nota emitida pela Sociedade Brasileira de Urologia sobre Dr. Roger Abdelmassih
Mediante as notícias veiculadas na imprensa nos últimos dias sobre o Dr. Roger Abdelmassih citado como urologista, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) vem a público esclarecer que:
O médico em questão mesmo tendo facultada a possibilidade de exercer a atividade urológica, não possui o Título de Especialista em Urologia emitido pela Sociedade Brasileira de Urologia e nunca fez parte de seu quadro associativo.
Assessoria de Imprensa da SBU
Não liguem para os julgamentos de pessoas que não sabem o que é viver esse horror, eu agradeço por eles não terem tido essa sensação. A verdade vai aparecer e Deus consegue enxergar onde os olhos do homem não enxergam.
VOCÊ VAI ESTAR SENDO BURRO SE CONTINUAR COM ESSAS JUSTIFICATIVAS VAZIAS!!! BURRO.
Não é assim que você costuma falar com suas pacientes? Ofendendo-as na frente de seus maridos??? Tudo o que está acontecendo é resultado do que VOCÊ fez!!!! É a sua maldade voltando a sua origem...a você!!!
"SE TUDO PASSAR" POR RAZÃO DA IMPUNIDADE DOS HOMENS, NÃO PASSARÁ SE DEPENDER DA VONTADE DIVINA!!!!
CHUPA ESSA MANGA!!!!
CHAMEM OS QUE SAIRAM FAZ TEMPO. ALGUNS NÃO TOLERARAM VER TROCAS DE MATERIAS DE OVULOS E ESPERMATOZOIDE. É IMPOSSÍVEL TER RESULTADOS TÃO MELHORES. O DNA É UMA BOA PROVA.
EM TODO O BRASIL HÁ MÉDICOS Q SAIRAM DA CLÍNICA. EM PORTO ALEGRE TEM UM.
INVESTIGUEM. PARA Q SERVE O MP E O CREMERSP?
Comparar este monstro com Prof. Dr.Ivo Pitanguy!!! Isto já é demais. Nem deveria ser citado o Prof. Dr. Ivo Pitanguy juntamente com este caso. Dr. Roger abdelmassih está chegando sua hora. Não vai passar em bco não.
"Minha primeira reação ao artigo de Roger Abdelmassih na página A3 de quarta foi positiva. Achei que era garantia do direito de defesa.
Cartas de leitores que o criticavam me mudaram a opinião.
O espaço de "Tendências/Debates" é para discutir ideias, não para tratar de crimes comuns.
O artigo não analisa o tema do assédio sexual, só defende um acusado de tê-lo cometido.
O jornal já lhe vinha dando espaço nas reportagens. Se queria dar mais, deveria tê-lo entrevistado."
[link]http://www.barbaragancia.com.br/index.php/categoria/textos/[/link]
01 de Fevereiro de 2009
Os índices de sucesso obtidos pela clínica do doutor Roger Abdelmassih são tão mais expressivos que os de outras clínicas de fertilização, que o santo já deveria ter desconfiado do milagre há muito tempo.
Soube por clientes do médico (que está sendo acusado de abuso sexual) que uma das razões desse sucesso é a prescrição de hormônios em doses cavalares -e não recomendadas- às pacientes que desejam engravidar.
Mas já começam a aflorar suspeitas de que o dr. Abdelmassih tenha se valido de outros métodos, estes, sim, flagrantemente antiéticos, para conseguir manter seus índices de fertilização nas alturas.
Por enquanto, tudo não passa de especulação. Mas, se a investigação enveredar por essa trilha, ela irá gerar um sem número de processos de paternidade.
Quanto às acusações de abuso sexual, não é de hoje que a comunidade médica ouve dizer que o doutor Abdelmassih tinha o hábito de retirar o anestesista da sala de cirurgia depois de as clientes terem sido sedadas.
O caso todo é cabeludérrimo e eu torço para que nada disso seja verdade.
Vamos aguardar os próximos capítulos…
Não há comparação em nenhum termo como é óbvio, apenas há uma intenção de mostrar que não é a teoria da inveja que será muito credível!!
Seria como falar de Jesus e Judas!
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