Sobem para 16 as vítimas do suposto Maníaco do Arco Íris

Se forem confirmadas as suspeitas do delegado Paulo Fernando Fortunato, de Carapicuíba e região, a contagem dos mortos pelo serial keller que tem atacado gays subirá de 13 para 16. A informação é da CBN.

O assassino foi apelidado pelos policiais de Maníaco do Arco Íris porque as vítimas são gays, cujo símbolo é a bandeira nas cores do arco íris. “Ele odeia homossexuais”, diz o delegado.

Existem dois suspeitos, ambos ex-policiais, conforme apurou a Folha.

Um dos suspeitos foi condenado por matar seis travestis em São Paulo nos anos 90 e outro seria o responsável pela morte em Osasco em outubro de Pedro João Itavan Peixoto, 27, travesti conhecido como Pamela.

Horas antes de ser encontrado com um tiro na cabeça, Peixoto e um sargento reformado da Polícia Militar se registram com hóspedes de um hotel da cidade.

Na época, com um mandato de busca e apreensão, a polícia civil nada encontrou na casa do sargento que pudesse incriminá-lo. Antes, a Justiça já tinha recusado um pedido de prisão temporária do ex-PM.

Não está descartada a possibilidade de haver, em vez de um, dois matadores de gays, que não seriam cúmplices entre si. Em Osasco existem pelo menos três assassinatos de supostos homossexuais que não foram solucionados, considerando apenas a casos recentes, de um ano para cá.

O delegado Fortunato informou que uma pistola calibre 380 seria um elo entre os crimes de Osasco e os 13 de Carapicuíba, no Parque dos Paturis. Foi solicitado exame de balística para comprovar essa possibilidade.

Ainda nesta quarta, a polícia deverá anunciar a prisão de pelo menos um dos suspeitos. “Estamos seguindo boas pistas”, disse o delegado.

Seja quem for o maníaco, algo já ficou evidente: em Carapicuíba, Osasco e região há homicídios demais não-solucionados.

Há abundância de maníacos e escassez de competência policial.

> Caso do Maníaco do Arco Íris.