O sargento reformado da PM Jairo Francisco Franco é o suspeito de ser o Maníaco do Arco Íris. Ele foi preso em regime temporário ontem à tarde. À noite, foi levado para o presídio militar Romão Gomes, de São Paulo.
Maníaco do Arco Íris é uma alusão à bandeira colorida dos gays e lésbicas. Franco teria sido o autor do assassinato de 13 gays de Carapicuíba e de pelo menos outros dois em Osasco. Vizinhas, as cidades ficam na Grande São Paulo.
O ex-PM nega que seja o criminoso. Mas há uma testemunha que diz tê-lo visto matar um homem com doze tiros em 19 de agosto.
A testemunha afirma que conhece Franco, com quem, disse ele, já teve relações sexuais em um bosque no Parque dos Paturis, local em Carapicuíba onde foram encontrados os corpos das 13 vítimas.
Com o depoimento dessa testemunha, o delegado Paulo Fernando Fortunado, de Carapicuíba e de outras cidades da região, conseguiu da Justiça a decretação de prisão temporária do Franco por 30 dias, com a possibilidade de renovação.
Em outubro, a Polícia Civil de Osasco chegou a deter Franco sob a suspeita dele ser o assassino de Pedro João Itavan Peixoto, 27, travesti conhecido como Pamela. Na época, a polícia não conseguiu que a Justiça autorizasse que o ex-PM fosse preso temporariamente. Houve apenas a liberação de um mandato de busca e apreensão, mas na casa de Franco nada foi encontrado que o ligasse ao crime. E as investigações não seguiram adiante, embora houvesse um homicídio não-solucionado, o de Peixoto.
O delegado Fortunato anunciou no dia 7 a existência do suposto matador de homossexuais. Mas havia meses que moradores da região falavam do maluco.
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