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MPE quer que lojas parem com o roubo dos juros ocultos

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O MPE (Ministério Público Estadual) São Paulo deu entrada na Justiça a ações civis públicas contra 13 lojas varejistas acusando-as de embutir a cobrança de juros no preço à vista dos produtos sem avisar o consumidor.

Pede que as empresas sejam condenadas a restituir em dobro aos consumidores o total da quantia recebida por intermédio de juros ocultos.

As empresas são: Casas Pernambucas, B2W Companhia Global do Varejo (leia-se Submarino, Shoptime e Americanas.com), Casas Bahia, Lojas Marabaz, Extra (do grupo Pão de Açúcar), Fast Shop, Ponto Frio, Kalunga, Saraiva, Lojas Americanas, Lojas Renner, Lojas Riachuelo e Magazine Luiza.

Para o MPE, essas empresas praticam abuso ao cobrar do consumidor que paga à vista o mesmo valor das compras quitadas em parcelas. A prática também se estende aos pagamentos com cartão de crédito.
O MPE quer que a Justiça proíba que essas lojas varejistas continuem explorando o consumidor e que parem com a enganação de que não há juros no pagamento a prazo.

Os promotores estaduais solicitaram que essas empresas assumam o compromisso de informar “adequadamente” os consumidores sobre o montante dos juros de mora e da taxa efetiva anual de juros, além dos acréscimos legalmente previstos, o número de periodicidade das prestações e a soma total a pagar, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor.

Eles anexaram às ações inquéritos civis instaurados pela Promotoria do Consumidor que comprovaram que empresas anunciam ofertas enganosas porque omitem a cobrança de juros.

“Isso é feito por meio de anúncios publicitários divulgados em diversos meios de comunicação, e em sites na Internet, nos quais são oferecidos produtos para pagamento em dez parcelas mensais ‘sem juros’, afirmam os promotores.

> Defesa do consumidor. 

Comentários

Anônimo disse…
Infelizmente essas lojas fazendo isso acabam trabalhando num negócio que não é o delas, o custo do dinheiro emprestado, isso é serviço de banco!
Anônimo disse…
Todas as empresas citadas possuem suas próprias financeiras, e trabalham como os bancos com seus cartões de créditos, o calculo para cobrança de juros é complicado pois utilizam o cálculo de juros mixtos, o que acaba encarecendo muito esses financiamentos. Já estava na hora de começarem a rever nossa economia, e informarem a população para se cuidarem contra esses abusos. Esperamos que esta ação seja julgada a favor dos consumidores e se estenda para todo o Brasil.
Anônimo disse…
Acredito que o esquema da definição de preços é o seguinte: o grande magazine vende todas as suas vendas do ano para o banco, que já embute no preço à vista o seu custo financeiro. Então, mesmo que você compre à vista, estará remunerando o banco. Por isto em vários destes grandes magazines, o preço à vista é igual ao valor parcelado em 10 vezes. Como você vai pagar de qualquer maneira o custo do financiamento, é mil vezes preferível fazer em prestações. Nem é preciso dizer que isto é um roubo!
Unknown disse…
Deveriam aproveitar e passar a mudar a forma como os bancos e estas instituições financeiras colocam as taxas de juros como atrativas na verdade não é nada disso, pois eles trabalhan com um coeficiente e não com a taxa de juros bruta,por exemplo caso um cidadão for fazer um emprestimo ou fincanciar um carro os bancos dizem, 7,9 % ao mes mas que na verdade é multiplicado por um coeficiente deles que vai dar mais ou menos 192% ao mes por exmplo se o valor for de R$3705,00 e for financiar em 10x pelo juros mostrado de 7,9% se formos dividir R$ 3705,00 por 10 teremos o valor de R$ 375,00 x 7,9% daria R$ 404,62mas nos cauculos do banco dariam 10 x 510,00 que se fossemos colocar o juros bruto mensal para que a parcela desse R$510,00 seria de 22% ao mes e não de 7,9 como o anunciado e com o almento das parcelas os juros ao mes sobre a parcela chega a dar 300% ao mes sobre a parcela, detalhe que o bando nunca diz para o cliente qual o coeficiente que esta usando . então eu penso que ja ta na hora desse governo colocar aos bancos para que colocoquem os juros aparente e não coeficiente pois poucas pessoas sabem caulcular coeficiente e portanto não poderam saber se a instuição esta combrando realmente os juros anunciado, mesmo que os juros fossem altos mas a população saberiai cacular em casa e sairia de casa sabem quanto aquele produto realmento ira custar e tambem ficaria mais visiveis as taxas abusivas de juros no mercado.
Anônimo disse…
Só tem ladrão neste país de merda!

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