Um casal holandês comprou pela internet um bebê pelo equivalente a R$ 20 mil. O pagamento foi à vista. A informação é da AFP.
Jantje Tâmara S. e Gideon S., ambos de 26 anos, não podem ter filhos e estavam pensando adotar uma criança quando, em site para homossexuais, leram no dia 16 de março este anúncio: "Estou grávida de cinco meses e gostaria de entregar esta criança depois de seu nascimento. Tenho dificuldades e não posso ficar com ele. É por isso que gostaria de fazer alguém feliz graças ao meu bebê, e que ele viva em um lar amoroso".
O casal não diz que comprou o bebê, mas que, com a concordância do pai biológico, pagou uma “indenização” à mãe pelos meses que ela não pôde trabalhar e cobriram os gastos com o hospital.
Mas a imprensa holandesa está tratando o caso com compra de bebê. “Isso é tráfico de seres humanos”, afirmou o jornal De Standaard. “Daqui a pouco vamos comprar bebês no eBay?”
A mãe se apresentou no hospital com o plano de saúde de Jantje, o que facilitou o registro do bebê no nome do casal.
Apesar da repercussão do caso, as autoridades descobriram que nada na legislação do país proíbe a venda do bebê. Não dá para enquadrar ninguém por ter abandonado a criança ou por mau-trato. No caso, casal só poderá ser punido por permitir que o seu plano de saúde fosse usado pela jovem de 24 anos.
As autoridades temem que outros casais aproveitem essa brecha da lei para comprar ou vender bebê.
Jantje e Gideon informaram que vão adotar a criança de acordo com a legislação.
Mas surgiu um probleminha: a mãe biológica pensa em devolver a ‘indenização’ para ter o bebê de volta.
> Útero de aluguel é negócio em ascensão na Índia. (agosto de 2008)
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