O Vaticano pegou como exemplo os ataques contra cristãos no Leste da Índia que nesta semana mataram mais de dez cristãos para afirmar que tem havido no mundo um crescimento da ‘cristianofobia”.
“É um problema que deve ser combatido com a mesma determinação que a islamofobia e o anti-semitismo”, disse o arcebispo Dominique Mamberti (foto), ministro de Relações Exteriores do Vaticano, conforme noticiam as agências internacionais.
O que ocorre na Índia, antes de tudo, é uma revolta contra o sistema de castas. Muitas pessoas se convertem ao catolicismo, religião que considera todos iguais, para, por exemplo, ter a liberdade de casar com quem quiser ou para se livrar da maldição de ser considerado um ser inferior para o resto da vida.
Mas se não estiver havendo um anti-cristianismo, no sentido do histórico do anti-semtismo, é vero que as religiões cristãs têm perdido espaço para o islamismo, e agora mais do que nunca.
O próprio Mamberti destacou o fato de que no Iraque, depois invasão americana, o número de cristãos caiu de 1 milhão para 500 mil. A população do país é de 27,7 milhões de pessoas.
Os cristãos, que já eram minoria, agora são mais ainda.
No Iraque, o que pode estar havendo é uma repulsa aos invasores, os cristãos norte-americanos, e não exatamente um recrudescimento da 'cristianobofia'.
No Brasil, o que tem havido, por parte dos jovens, é um distanciamento das religiões, mas sem que haja um enfraquecimento da fé em Jesus, em Deus, conforme revela recente pesquisa.
> Jovens se afastam das religiões, mas mantêm a fé. (junho de 2008)
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