Ronaldo Gomes Silva (foto), 27, o brasileiro que morreu no acidente no aeroporto de Barajas, Madri (Espanha), estava indo com sua mulher, a espanhola Yanina Celisdibowsky (foto), às Ilhas Canárias em lua-de-mel. Ela também está na lista das 153 pessoas que morreram no acidente.
Os dois se casaram no dia 3 julho em São Paulo, no civil, e pretendiam se unir no religioso na Espanha, quando ele iria conhecer a família dela.
Silva conheceu a espanhola em Londres, onde ele trabalhava como entregador de pizza, officce-boy, no que aparecesse. Era imigrante ilegal.
Rosana, 24, irmã de Silva, afirmou à Globo News que ele se casou por amor – não foi para legalizar a presença dele na Europa. “O Ronaldo começou a namorar a moça espanhola e queria se casar. Ele tinha o sonho de ter filhos."
Rondinaldo, 29, irmão de Ronaldo, que também mora em Londres, viajou à Madri para fazer o reconhecimento do corpo, que seguirá para Ourilândia do Norte, Pará.
A psicóloga Renta Zuconelli, 29, amiga do casal, contou ao UOL que alguma coisa estava indicando para que eles não pegassem aquele avião da Spanair.
“O portão de casa, que nem é elétrico, não queria abrir. No caminho do aeroporto, o pneu do meu carro furou e o carro quebrou duas vezes. Falei: não viajem hoje. Mas a Yanina precisava passar nas Ilhas Canárias, onde os pais dela moram, antes de seguir para a Alemanha, onde ela visitaria a avó, para depois voltar para Londres”, disse.
ATUALIZAÇÃO
Roninaldo afirmou à imprensa na tarde desta quinta que talvez o corpo de se irmão seja enterrado na Espanha.
Ao Globo Online, disse que era o que Ronaldo desejava.
"Às vésperas de se casar, ele me confidenciou que amava tanto a Yanina que já não imaginava a sua vida sem ela. E disse que, se algum dia "algo de ruim" acontecesse com ela, ele preferia "ir junto", disse.
Antes da afirmação de Roninaldo, circulava a versão de que a família não tinha dinheiro para o translado.
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