Os desmatadores têm se sentido muito à vontade no governo Lula: em junho deste ano, eles devastaram 612 quilômetros quadrados da Floresta Amazônica, 23% a mais do que o mesmo mês de 2007.
Significa que arrasaram o equivalente a 1,5 campo de futebol por minuto. A estimativa é do Imazon, instituto de pesquisa não-governamental.
Trata-se de grave crime ambiental, mas ninguém foi preso, embora não seja difícil saber quem esteja fazendo fortunas com as árvores da Amazônia e com a expansão da fronteira agrícola, uma expansão desnecessária, porque o Brasil já tem muitas terras agricultáveis. Adalberto Veríssimo, pesquisador do Imazon, diz que o desmatamento se concentrou nas regiões de expansão agrícola.
A tendência de queda do desmate que vinha se mantendo desde 2004 vai ser interrompida neste ano. Estima-se que ocorra em 2008 um avanço do desmatamento de pelo menos 10% em relação ao ano passado.
O Pará lidera com folga o ranking dos estados derrubadores de árvores, com 63% do total da área. Mato Grosso, como 12%, está em segundo lugar, seguido por Roraima (11%) e Amazonas (10%). Os estados da Amazônia Legal tiveram a participação de 4%.
O Pará é governado pela petista Ana Júlia Carepa. Ela tem sido um desastre. Não combate os desmatadores nem cuida da população. Recentemente, na maternidade de Belém, capital do Estado, houve (ou continua havendo) elevada taxa de mortes de bebês.
Carepa tinha feito fama com a promessa de ser durona com os desmatadores – um discurso, aliás, que foi do velho PT, não deste que está aí, no poder.
Conversa mole dela, porque a campanha que a elegeu governadora contou com a contribuição de madeireiras.
Antes, quando era senadora, descobriu-se um esquema de desmatamento ilegal chefiado pelo então gerente executivo do Pará do Ibama, o Marcílio Monteiro, ex-marido da Carepa. Quem o indicou para o cargo? A Carepa.
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