Sinais de maus-tratos
na garota de 12 anos
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Hoje, a polícia de Ponta Porá (MS- Mato Grosso do Sul) libertou uma menina de 12 anos que estava sob cárcere privado desde dezembro de 2007. Ela foi aprisionada por Káthia Elizabeth Cristaldo, 23, uma paraguaia, que admitiu aos policiais ter “perdido a cabeça”. Depois, ela recuou e disse que não estava aplicando maus-tratos na menina, mas apenas "educando".
A menina tinha de manter limpa a casa de Káthia, preparar as refeições e cuidar de três crianças, um de 7 meses, outro de 2 anos e o terceiro de 4.
No corpo dela, foram encontrados hematomas de pancadas (foto) e marcas de perfurações superficiais, provavelmente de ponta de faca. As informações são da Agência Estado.
A exemplo da Sílvia, Káthia tinha se comprometido com a mãe da menina, também paraguaia e residente em uma cidade vizinha a Ponta Porá, a cuidar dela e colocá-la em uma escola brasileira.
A polícia chegou até Káthia por intermédio de denúncia de vizinhos, como na caso da empresária de Goiânia.
Recentemente, descobriu-se em Pedranópolis, a 563 km de São Paulo, que um agricultor impediu por 18 anos que a sua mulher ultrapassasse as cercas do sítio em que moravam. A filha de 16 anos também era mantida segregada.
Quantas pessoas mais, inclusive crianças, são torturadas e mantidas em cárcere privado?
ATUALIZAÇÃO em 17/5/2008 - Nesta sexta, a mãe biológica da menina torturada a reencontrou em Ponta Porá e a levou de volta para o Paraguai. Havia seis meses que mãe e filha não se via. O Conselho Tutelar e Promotoria da Infância e Juventude da cidade avaliou que a mãe tem condições de cuidar da filha. Káthia, a torturada, até o dia de hoje, continua presa.
Marido manteve mulher por 18 anos em cárcere privado.
Caso da menina torturada em Goiânia.
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