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Marina Silva não agüentou ‘tapa na cara’


A saída de Marina Silva (foto) do Ministério do Meio Ambiente até que demorou. Fazia tempo que ela e o presidente Lula não se entendiam. Em sua carta de demissão, Marina diz não haver “sustentação política” para continuar no governo. E não havia mesmo. Aliás, desde a segunda metade do primeiro mandato de Lula.

O presidente ficou irritado – “furioso”, dizem seus assessores -- com fato de a notícia da saída de Marina ter sido divulgada na internet antes dele ter lido a carta de demissão.

Ultimamente, Marina vinha fazendo duras críticas ao biocombustível, um programa com o qual Lula está encantado e dele tem feito muita propaganda, inclusive no exterior.

Ainda que pressionada e desprestigiada, Marina se mantinha no ministério como quem ocupa um espaço, de modo a mantê-lo longe dos setores descomprometidos com o meio ambiente, como o do agrobusiness (plantadores de soja etc.).

Mas Marina achou que foi desaforo demais de Lula entregar o Plano Amazônia Sustentável (PAS) a Mangabeira Unger, ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos. “Foi um tapa na cara da ministra”, conforme disse Frank Guggenheim, diretor do Greenpeace.

Marina tem sido uma ardorosa defensora da Amazônia e vinha sendo dura como os desmatadores da região. Unger não terá o mesmo empenho: trata-se de um oportunista, um professor aposentado que tem grandes ambições na política.

A demissão de Marina ao menos tem uma vantagem: com a sua volta ao Senado (ela foi eleita em 1994 pelo Estado do Acre), o interino Sibá Machado perde o assento, cuja atuação era medíocre.

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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