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Polícia e MP vão pedir prisão de pai e de madrasta de Isabella

Depois da simulação ontem do assassinato de Isabella, 5, o delegado que preside o inquérito, Calixto Calil Filho, do 9° DP (Carandiru), o Ministério Público decidiram encaminhar nos próximos dias, provavelmente já amanhã, pedido à Justiça de prisão preventiva de Alexandre Nardoni, pai da menina, e Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, madrasta. Ambos (foto) já foram indiciados por homicídio doloso (com intenção de matar).

Na noite de 29 de março, Isabella foi espancada, esganada, asfixiada e jogada pela janela do sexto andar do apartamento do pai dela, com quem passava a cada 15 dias. Ela morava com a mãe, Ana Carolina Oliveira, ex-mulher de Alexandre.

É possível que seja indiciada mais uma pessoa, informa a Folha, sob a acusação de adulterar a cena do crime. Essa pessoa seria Cristiane, irmã de Alexandre, ou Antônio, o pai. Os dois estiveram no apartamento de Alexandre depois da morte da menina, e um deles (ou ambos) teria removido manchas de sangue de um ferimento na testa da menina.

Enquanto a polícia não descobrir quem tentou apagar as manchas de sangue, o relatório da simulação do crime não será anexado ao inquérito. A polícia tem o prazo de 30 dias para encaminhar o documento à Justiça.

No começo do mês, a Justiça já tinha decretada prisão provisória de 30 dias dos dois. Eles se apresentaram à polícia no dia 3, mas ficaram presos somente oito dias. No dia 11, os seus advogados conseguiram um habeas corpus.

Prisão temporária ou cautelar é decretada por determinado tempo, geralmente enquanto durar um inquérito policial, e o seu objetivo é impedir que suspeitos de um crime atrapalhem as investigações ou destruam provas.

Prisão preventiva, também como o próprio nome indica, é uma prevenção para que os suspeitos ou indiciados por um crime não fujam durante o inquérito policial ou processo judicial. No caso de haver condenação, o tempo da prisão temporária é descontado na aplicação da pena.

O não-comparecimento de Alexandre e da Anna na simulação do crime poderá influir a Justiça a atender ao pedido pela prisão preventiva.

> Alexandre Nardoni é chamado de assassino ao sair da cadeia.

> Caso Isabella.

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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