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Pai e madrasta de Isabella se entregam à polícia

Alexandre Nardoni e Anna Carolina

Ao final da tarde, o casal Alexandre Alves Nardoni e Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá se apresentaram à delegacia de Carandiru, 9º Distrito Federal, na cidade de São Paulo. A Justiça determinou ontem a prisão temporária do casal por 30 dias (prazo que poderá ser estendido por mais 30). Ele é o pai da menina Isabella, 5 anos, que no sábado foi jogada ou caiu do 6º andar do prédio onde mora Alexandre.

Depois de muita expectativa, o casal se entregou no Fórum de Santana e de lá foi escoltado até a delegacia do 9º DP, onde lhe aguardava um batalhão de jornalistas desde manhã.

O pedido de prisão temporária foi solicitado pela polícia à Justiça para que não houvesse a possibilidade de o casal interferir nas investigações e nos exames da perícia.

Depois da chegada do casal do 9º DP, o diretor do Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), delegado Aldo Galeano Júnior, disse que o casal está sendo investigado por causa de contradições verificadas nos depoimentos das testemunhas. Ele foi vago ao responder se Alexandre e Anna tinham sido presos sob a condição de suspeitos.

Embora a prisão temporária tenha sido determinada ontem, o casal só se apresentou ao final da tarde porque os advogados deles estavam preocupados com a integridade física dos dois. "Trata-se de um caso de comoção social", reconheceu o delegado Galeano.

Em uma entrevista tumultuada, Galeano frisou que é preciso ter muita cautela e prudência e que ninguém pode fazer pré-juízo. Sobre a delegada que chamou Alexandre de "assassino", ele disse que será aberto um procedimento administrativo para apurar o que ocorreu. Admitiu que a delegada poderá ser punida.

O casal não prestou hoje nenhum depoimento à polícia. Ele foi submetido submetido a exame de corpo delito no IML (Instituto Médico Legal), conforme determina a lei.

Ao saírem do 9º Distrito Policial para serem transportados para o 77º DP (ele), em Santana, e 89º (ela), no Portal Morumbi, foram chamados de "filhos da puta" por um grupo de pessoas.

Ao chegar no 77º DP, Alexandre disse: "Sou inocente!. Sou Inocente!"

O inquérito corre em sigilo judicial.

Atualizado às 23h.

Provas reforçam as investigações


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