O Painel do Leitor da Folha publica hoje carta do historiador Paulo Cesar de Araújo:
> Mais sobre o caso.
Mais uma vez, o advogado de Roberto Carlos falta com a verdade ao comentar o processo que o artista moveu contra mim por causa do livro "Roberto Carlos em detalhes" ("Advogado de RC não vê invasão de privacidade", Ilustrada, 18/3). Marco Antonio Campos diz que reclama de "diversos fatos inverídicos na biografia". Nas 504 páginas de meu livro, há milhares de informações e centenas de episódios sobre Roberto Carlos e a música brasileira. E a única inverdade que eles apontaram na obra -a de que o cantor teria participado de festinhas regadas a drogas- não está escrita lá. Como noticiou a própria Folha meses atrás, foi adulterada na queixa-crime a frase do livro que diz que, na Jovem Guarda, havia uma "combinação de sexo, garotas e playboys". Os advogados do cantor trocaram a palavra "garotas" por "drogas" para forçar a proibição da biografia.Comento: Não sei que é mais repulsivo, se os advogados que recorreram a essa adulteração ou se Roberto Carlos, que se vale desse tipo de profissionais.
> Mais sobre o caso.
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