De volta

Eis-me de volta um pouco antes do planejando porque alguns dos meus 21 leitores estão reclamando da falta de posts. Então tá.

Volto com o propósito de que esse blog tenha um tom mais pessoal. Andei lendo alguns posts que me pareceram extraídos de editoriais dos jornalões. Já escrevi editoriais e nada tenho contra a página de opinião dos jornalões, que se levam a sério demais, mas esse não é o meu caso agora.

Pois bem, me surpreendi com o fato de que a audiência do blog não caiu muito nestes meus dias de férias, digamos assim. O Grande Oráculo, o Google, mandou para cá muitas pessoas que passearam por posts antigos.

Um dos posts que têm leitor quase todo dia é o Macedo constrói em Campos de Jordão com 35 cômodos, de 30 de junho de 2007. A esta altura, a mansão do bispo da Igreja Universal deve estar pronta. Já está na hora de algum fotografo passar por lá e captar ao menos a fachada da "choupana" do bispo, se os cães (suponho que existam) deixarem.

Veja só, há pessoas que defendem que o dono da Universal tenha tão luxuosa residência. Mas fazer o quê? A opinião de quem quer que seja tem de ser respeitada, mas algumas, admito, é difícil de engolir.

Sim, sim, preciso dizer: o bispo pode ter quantas mansões que quiser, evidentemente, desde que elas não tenham sido compradas ou construídas com o dízimo dos fiéis da Universal. Suponho que Macedo diga que não, que não tem usado o dízimo para seus gastos pessoais e investimentos empresariais. Quem quiser que acredite; eu, não.

Na passagem do ano, conheci pessoalmente um dos 21 leitores deste blog. Aliás, leitora, a simpática Maria Lúcia, a Malu, uma internauta antenadíssima. Espero que ela continue passando por aqui.

Nestes dias, coloquei em dia algumas leituras. Li três livros de Philips Roth (Homem Comum, O animal Agonizante e Casei com um Comunista) e dois de J.M.Coetzee (Elizabeth Costello e Desonra).

Os dois escritores são os queridinhos do momento da crítica, mas merecidamente.

O Coetzee, todo mundo sabe, é Prêmio Nobel. Ele esteve no Brasil no ano passado, na Flip, mas não falou à imprensa. Ele é do tipo não-me-toque, mas o importante é que continue a nos premiar com seus livros, de texto límpido e de historias bem construídas e densas.

O que mais? Ah, sim, dediquei-me ao meu primeiro romance – estou reescrevendo-o, reescrevendo-o, um trabalho insano. Não sei quando ficará pronto, se ficar. A Cris leu um trecho e disse que gostou, mas opinião de amiga não vale muito, não é mesmo?

Nos próximos dias, vou tentar colocar alguns assuntos em dia.

É isso.

> Livros custam bem menos em sebos virtuais.
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