O Estadão de hoje noticia que o padre Júlio Lancellotti, antes de acusar Anderson Batista de extorsão, em agosto, já tinha procurado a polícia por duas vezes no ano passado para denunciar chantagem por parte do traficante Marcos José de Lima, 31. Em nenhuma das vezes, o padre formalizou denúncia.
Em 3 de setembro de 2006, em depoimento (reprodução) à polícia por causa de suas atividades de traficante, Lima disse que pedia com freqüência dinheiro a Lancellotti porque os dois tinham uma “relação homossexual”.
O jornal também informa que a polícia estima que Lancellotti tenha entregado a Anderson e à mulher dele, Conceição Eletério, cerca de R$ 400 mil. O padre admite a quantia de apenas R$ 140 mil, mas o advogado dos acusados de extorsão diz que as doações de Lancellotti dão a soma de aproximadamente R$ 600 mil.
Anderson, com quem o padre teria iniciado um relacionamento homossexual na época em que ele era interno da Febem, disse à polícia que Lancellotti lhe tinha “carinho”. E dele ganhou de presente uma moto e cinco carros de presente, entre os quais um Audi e uma Pajero.
A polícia investiga a possibilidade de o padre ter desviado dinheiro do Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto e de serviços prestados em missas, casamentos e de doações.
A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e a Arquidiocese de São Paulo continuam afirmando que acreditam na inocência do padre. Mas d. Pedro Stringhini, bispo auxiliar de São Paulo, já admite que “vamos reconhecer o erro”, caso seja verdade “o que se diz contra o padre”.
O que já saiu no blog sobre Lancellotti.
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