Na França, a acirrada concorrência entre as montadoras tem feito os trabalhadores do setor a pagar um alto preço: nos últimos anos, aumentou o suicídio entre eles. A última morte ocorreu na Renault no dia 27 de setembro. Desde outubro de 2006, esse é o quarto suicídio. Na Peugeot, só neste ano, seis trabalhadores se mataram.
Os sindicatos da categoria acusam as montadoras de exigiram demais dos trabalhadores, levando-os ao esgotamento. Inicialmente, a Renault não admitiu que tivesse alguma coisa a ver com as mortes, atribuindo-as a problemas pessoais. Mas agora mais como negar um fato.
De acordo com as agências internacionais, o presidente da Renault, o brasileiro Carlos Ghosn (foto), reconheceu que existem “tensões objetivas muitos fortes” dentro da empresa.
Já um porta-voz da Peugeot diz que "o trabalho não mata".
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