Lula continua a se valorizar por não ter tido uma educação formal, de escola, ainda que diga que "nunca nestepaiz" ninguém criou tantas universidades e escolas técnicas como ele.
Hoje, em vista à obra de Universidade Federal do ABC, em Santo André, disse que “escola serve para um milhão de coisas, mas, para decisão política, é preciso, antes de tudo, saber de que lado se está e saber se tem consciência ou não”.
Trata-se de uma besteira, porque, pelo raciocínio tortuoso do presidente, a esperteza de “saber onde se está” dispensa os bancos escolares, como se a escola não significasse às pessoas uma porta de inserção na sociedade. Ao propagandear que política prescinde da escola, Lula deixa entendido que afinal não estudar serve para alguma coisa, e ele é um exemplo disso.
Não é bem assim: se Lula tem mérito, e tem, a sua ascensão social e política deve-se também a circunstâncias históricas. Lula, além do mérito, teve a sorte de estar no lugar certo no momento certo. Ninguém pode contar com tanta sorte.
Evidentemente que diploma universitário não é atestado de sabedoria a governante algum, mas nem por isso se deve minimizar sua importância.
E não custa dizer mais uma vez: Lula teve a chance de continuar os estudos, de obter um diploma universitário, como fez o sindicalista Vicentinho, também do PT. Mas Lula não quis, talvez porque esse desafio fosse demais para ele.
Otavinho diz que não cobrou diploma de Lula.
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