O caso da suposta homossexualidade do jogador são-paulino Richarlyson (foto) continua dando pano para manga. Ontem, no Fantástico, ele disse que não é gay e, se fosse, assumiria. Acrescentou que é preciso acabar com o preconceito no Brasil contra homossexual, seja jogador de futebol ou o que for.
Um resumo para quem não está acompanhando o caso: num programa de tv (ver abaixo), o dirigente palmeirense Jose Cyrillo deixou escapar que Richarlyson é homossexual.
Os advogados do jogador encaminharam à Justiça uma queixa-crime contra Cyrillo, mas o juiz Maximiano Junqueira Filho rejeitou-a com a afirmação de que "futebol é jogo viril, varonil, não homossexual". E sugeriu que se formasse um time de gays e que eles criassem uma federação. A sentença do juiz resvalou ainda para o racismo. “Cada macaco em seu galho”, escreveu, sugerindo a criação de times de brancos e de negros.
A repercussão da decisão foi tanta, que Maximiano anulou o que escreveu e pediu licença. Agora, o juiz vai ter de se explicar ao Conselho Nacional da Justiça. Independente disso, os advogados do jogador querem que o Juizado Especial Criminal se manifeste.
Ao encerrar a entrevista ao Fantástico, Richarlyson manifestou o desejo de que haja um fim à “intolerância, seja sexual, racial ou religiosa”.
> Íntegra da sentença do juiz.
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