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Ministro da ditadura militar diz que “faria tudo de novo”


Enquanto o governo Lula, dito de esquerda, não libera os documentos referentes ao período da ditadura militar, de modo que a história incorpore o que lhe pertence, um e outro saudosistas dos anos de chumbo de vez em quando manifestam não-arrependimento, valendo-se da liberdade de expressão que eles cassaram quando estavam no poder.

A mais recente dessas manifestações é do coronel Jarbas Passarinho, que foi ministro de três governos militares e do Collor.

Em entrevista à Istoé desta semana, Passarinho disse que, se fosse o caso, assinaria outra vez o Ato Institucional número 5, o famigerado AI5, que colocou o Brasil debaixo de trevas. “Faria tudo de novo”, disse o ex-ministro.

Passarinho admite que durante “o ciclo militar” (que é como ele se refere à ditadura) militantes de esquerda foram torturados pelos órgãos de repressão. E no entanto ele “faria tudo de novo”.

Informações sobre a ditadura militar

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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