Dario Morelli Filho, compadre de Lula e suspeito de envolvimento com a máfia do bingo, admitiu em depoimento na Polícia Federal que já sabia da existência de grampo em seu telefone. Quem lhe contou? Um anônimo, por intermédio do telefone, disse ele. E Morelli avisou o empresário Nilton Cezar Servo, que é acusado de ser um dos líderes da máfia, para não dizer nada comprometedor ao telefone.
A operação Xeque-Mate também vazou para uma outra pessoa muito próxima do presidente Lula, o irmão mais velho dele, o Vavá, que recebeu de um tal de Roberto um telefonema de que havia “uma bronca da porra” contra ele.
A Polícia Federal tem sido elogiada (inclusive por mim, mas agora me penitencio) por suas sucessivas operações, mas duvido que ela se empenhe em descobrir quem avisou Morelli e Vavá sobre o grampo da Xeque-Mate.
Tal, como direi?, desinteresse a PF já demonstrou nas últimas eleições, quando disse ser impossível descobrir a origem de R$ 1,7 milhão com o qual petistas pretendiam comprar um suposto dossiê anti-Serra, como se dinheiro pudesse brotar do nada.
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