Do Portal Estadão:
Jornalista vinha recebendo ameaças de morte. (Portal Estadão)
SÃO PAULO - O jornalista Luiz Carlos Barbom Filho, 37 anos, que denunciou o esquema de aliciamento de menores em Porto Ferreira, Sorocaba, foi assassinado na noite de sábado, informa o site da EPTV, afiliada da Rede Globo. O crime ocorreu em frente a um bar próximo à rodoviária da cidade.
Segundo a polícia, o jornalista estava em uma mesa na calçada quando dois homens em uma moto chegaram atirando. Alcides Marcílio Catarino, que estava com Barbom, foi atingido por estilhaços das balas e levado para o pronto-socorro. Os assassinos fugiram.
O jornalista denunciou o esquema de aliciamento de menores envolvendo quatro empresários, cinco vereadores e um garçom de Porto Ferreira, em agosto de 2003. Na época, eles foram presos acusados de participar de festas com menores em ranchos às margens do Rio Mogi Guaçú.
Dos envolvidos no caso, apenas o garçom Walter Mafra, que organizava as festas, permanece preso, na penitenciária de Itaí. O empresário Luiz Dozzi Tezza foi beneficiado por um indulto, por ter bom comportamento e ser réu primário. Condenado a seis anos de prisão, ele já havia cumprido um terço da pena quando foi solto. Outro empresário está foragido desde 2003.
O ex-vereador Luiz Mantovani Borceda conseguiu a liberdade condicional. Ele vai cumprir o restante da pena de nove anos em liberdade.
O vereador Luís César Lanzoni, outro condenado pelo crime, tomou posse na Câmara de Porto Ferreira em abril deste ano, após um mandado de segurança da Justiça. Eleito em 2004, o parlamentar não tomou posse em 2005 porque estava preso em Sorocaba. Mesmo preso, ele foi um dos vereadores mais votados.
Condenado a 45 anos de prisão, Lanzoni conseguiu reduzir sua pena para dez anos. Ele foi libertado novembro de 2006, por ter cumprido parte da pena e ter bom comportamento.
Jornalista vinha recebendo ameaças de morte. (Portal Estadão)
Comentários
Postar um comentário