A exemplo do Cérebro, o ratinho que quer dominar o mundo, afirma-se que a Google tem o mesmo objetivo. E, no caso dela, não se trata só do mundo virtual, mas também o físico, pelo menos o mundo da publicidade.
O presidente da empresa, Eric Schmidt, deu uma entrevista à Época, à edição que se encontra na banca, informando que a internet ficou pequena demais para os planos de crescimento Google, que agora começa a investir em outras mídias, como o rádio, a TV e o jornal, na venda de anúncios. No ano passado, um plano piloto lançado para vender espaço em jornais não apresentou resultado, mas Schmidt avisa que não desistiu dessa mídia. Ele disse:
Tentamos lançar produtos que tinham a ver com mídia impressa. Erramos e mudamos. Agora vamos tentar de novo. Essa é nossa filosofia. Se um produto não dá certo, mudamos e tentamos consertar os erros. Em outras empresas, se uma pessoa comete um erro, ela é demitida. No Google, ela tenta de novo. Ainda estamos aprendendo como nosso modelo de negócios funciona fora da internet. Estamos trabalhando. Também acompanhamos de perto o crescimento do mercado de celulares.
O ratinho megalomaníaco Cérebro fracassa todo final de episódio, mas no episódio seguinte ele está com a mesma disposição e com novos planos para conquistar o mundo. Parece ser o caso da Google. A diferença é que a empresa já tem musculatura de leão. Ela é tida como a mais valiosa do mundo, com o valor de 147 bilhões de dólares na Bolsa de Nova York.
De 2004 a 2005, a Google teve crescimento de 400% no faturamento, para inveja certamente não só do Cérebro como principalmente de grandes concorrentes como Microsoft e Yahoo!
Os próximos anos vão ser decisivos para a Google, porque ela vai ter de mostrar que é mesmo uma usina de inovações e uma fábrica de dinheiro, porque só assim manterá a dianteira em relação a seus principais e poderosos concorrentes, que também ambicionam conquistar o mundo virtual, mesmo que tenham de somar forças contra o adversário em comum.
Íntegra da entrevista.
xxx
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