O âncora William Waack do Jornal da Globo criticou a sua antecessora Ana Paula Padrão, que ficou na bancada do telejornal cinco anos antes de ir para o SBT. O jornalista não citou o nome de sua ex-colega da Globo, mas em entrevista à revista Imprensa que se encontra nas bancas deixou claro que a Padrão fazia um culto à sua própria imagem, o que se refletia na qualidade do telejornal. Disse Waack:
Houve uma mudança de mentalidade. No JG de hoje não é o apresentador que faz o jornal, é o jornal que faz o apresentador. O foco principal não é a carreira de cada um dos apresentadores, mas o produto que está sendo colocado no mercado. Isso mudou muito. O que conta, hoje, é a qualidade, o prestígio, a influência e a penetração do produto jornalístico que nós elaboramos.. Ou seja: nós é que estamos em função do jornal, não o contrário.
Apesar disso, faltou Waack dizer que a Globo tentou segurar a Padrão quando ela estava em entendimento com o SBT, onde, aliás, não se deu bem, porque foi atropelada por outro ex-global, o jornalista Carlos Nascimento, vindo da Band e hoje o principal apresentador de dois jornais da emissora de Silvio Santos. A Padrão hoje apresenta o SBT Realidade, uma revista de reportagens de nenhuma repercussão.
Mas Waack tem razão em parte: Padrão, que tem uma legião de fãs, vinha posando cada vez mais de celebridade. Mas eu não saberia dizer no que o Jornal da Globo é melhor hoje.
No mais, a revista Imprensa deveria ter ouvido a Ana Paula Padrão, para que ela tivesse a oportunidade de se defender, como recomenda o bom jornalismo.
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