Leio na Folha de hoje que foi furtado de Fernando Morais (foto) o computador onde se encontrava o relato em 300 páginas de José Dirceu sobre sua passagem pelo Governo Lula. Estranho, muito estranho. Até porque Morais não se lembra direito em que mês ocorreu o furto, se em fevereiro ou se em março do ano passado (do ano, ele lembra). E também porque, como jornalista e escritor experimentado que é, Morais deveria ter uma cópia do relato em um outro computador ou em disquete, porque sabe do risco de um toque descuidado no teclado deletar todo um texto.
Por conta disso, Morais disse que desistiu de publicar um livro sobre o período em que Dirceu esteve no governo. Um período muito rico em escândalos, alguns deles envolvendo o próprio Dirceu, como o caso do Waldomiro Diniz, assessor direto do então todo poderoso ministro da Casa Civil.
Também é estranho o fato de o Morais não querer falar sobre o assunto, se ele, por exemplo, pressionou a polícia para encontrar os ladrões do computador.
Imagino que esses ladrões são espertos e não deixaram pistas. Certamente eles são os mesmos que levaram uma quantia não revelada à imprensa de dólares do ex-ministro Gushiken e até agora não foram encontrados --os larápios e os dólares.
> Assaltantes ficam com dólares de Gushiken.
> Brasília veta acesso ao BO do furto a Gushiken.
xxx
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