Pular para o conteúdo principal

Católicos franceses descobrem blasfêmia no pai-nosso


Criador de tentações

Católicos franceses descobriram que o pai-nosso contém blasfêmia no trecho “[Deus] não nos submeteis à tentação”.

Na lógica católica, Deus, por ser bondoso, não pode submeter ninguém a tentação. Satanás, sim.

Na versão em português, o pai-nosso diz "não nos deixeis cair em tentação".

A Igreja da França mudou a oração por essa versão.

Para protestantes franceses, trata-se de um exagero de interpretação dos católicos achar que a mais importante oração do cristianismo sugere que Deus possa ter ímpeto maléfico.



O pai-nosso “blasfemo” foi adotado pela Igreja da França em 1966, como base em decisão do Concílio Vaticano II.

Mas essa versão não obteve unanimidade dentre da Igreja.

No Velho Testamento há exemplos do sobra da perversidade de Deus, como o patrocínio de genocídios.

Induzir seguidores a tentações é um de pecados menores de Deus.

Com informação do G1.




Nove trechos da Bíblia que fazem apologia da tortura

Comentários

marceloDC disse…
Típico de crente é a Dissonância Cognitiva.
"Deus 'bom', mas na própria Bíblia há as piores atrocidades por ordens divinas etc" e a própria realidade, inclusive quando "em nome de Deus" pessoas cometem horrores.
O "duplipensar" de "1984".

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Historiador católico critica Dawkins por usar o 'cristianismo cultural' para deter o Islã

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Jesus não é mencionado por nenhum escritor de sua época, diz historiador

Após décadas desestruturando famílias, TJs agora querem aproximação com desassociados

'Sou a Teresa, fui pastora da Metodista e agora sou ateia'

Pastor Lucinho organiza milícia para atacar festa de umbanda

Ex-freira Elizabeth, 73, conta como virou militante ateísta

'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

Só metade dos americanos que dizem 'não acredito em Deus' seleciona 'ateu' em pesquisa