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Bancada religiosa tenta impedir que vítima de estupro faça aborto


Tadeu é o autor da artimanha

Representantes da bancada religiosa usaram de uma artimanha para tentar impedir que vítimas de estupro possam fazer legalmente aborto.

Eles acrescentaram na Proposta de Emenda Constitucional 181/15 emenda estabelecendo “proteção do direito à vida desde a concepção”.

Originalmente, a PEC se restringia em aumentar o tempo de licença maternidade para mães de prematuros.

A Comissão Especial da Câmara aprovou a PEC com a emenda no dia 8 de novembro de 2017, por 18 votos a um.

O voto contra foi da única mulher da Comissão, a deputada Erika Kokay (PT-DF).


O deputado evangélico Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP), relator da PEC, admitiu ter aproveitado a oportunidade para restringir o aborto também nesses casos.

Movimentos de direitos humanos estão chamando a artimanha de “cavalo de troia”.

A emenda atinge também grávidas de fetos anencéfalos, as quais perderiam o direito ao aborto legal.

Agora, a PEC vai ao plenário da Câmara e para o Senado. Se aprovada, seguirá para a sanção presidencial.

O movimento Católicas pelo Direito de Decidir e outras lideranças estão pressionando parlamentares para resgatar a PEC original.

Com informação das agências.





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